Sem decidir sobre PL antifacções, Motta evita votação de projeto antiterrorismo
Projeto que equipara facções a terroristas vai ser relatado pelo secretário de Segurança de SP, Guilherme Derrite
LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA
Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Por duas vezes nesta semana, a CCJ da Câmara tentou votar o projeto de lei que equipara facções a terroristas. O texto, porém, teve a apreciação travada pelo início da Ordem do Dia na Câmara — que começou mais cedo do que o de costume na terça e nesta quarta-feira (5).
A ação foi do próprio presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que, após pressão do governo, decidiu imprimir um ritmo mais lento à apreciação do projeto sobre terrorismo até resolver qual será o rito do PL Antifacções, enviado pelo Palácio do Planalto nesta semana.
Como a Câmara não deve votar projetos relacionados à segurança pública até o fim da COP30, Motta decidiu frear, por enquanto, a tramitação do PL antifacções. Com urgência já aprovada, o texto vai ser relatado pelo secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite (PL), que pediu licença do cargo para se dedicar ao projeto.
LEIA MAIS
O autor da matéria, deputado Danilo Forte (Uniao-CE), pediu que ela seja apensada à proposta do governo — o que também não está decidido, mas já desperta a fúria da ala governista. Principalmente, porque, se Motta unir os dois projetos, Derrite — que é da oposição ao governo Lula — levaria a relatoria de dois em um.
Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da RECORD, no WhatsApp
