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Refletindo Sobre a Notícia

Botão de pular? Movimento pede fim às cenas de nudez 

Ação recebe apoio de grandes nomes do cinema, como Quentin Tarantino 

Refletindo Sobre a Notícia por Ana Carolina Cury|Do R7 e Ana Carolina Cury

Se engana quem pensa que, atualmente, a sociedade, em especial os jovens, é formada por pessoas que incentivam o sexo desenfreado e o consumo de drogas. Uma nova onda contra cenas de nudez em produções cinematográficas tem ganhado muito destaque nos últimos tempos.

O movimento divulgou, inclusive, uma possível solução: um botão para pular a cena. "Eu apoio 100% a criação de um botão 'pular cena de sexo' em todos os streamings no estilo daquele de 'pular abertura'", sugeriu um usuário do Twitter. Aqueles que apoiam a sugestão afirmam que não somos obrigados a assistir a cenas de tanta intimidade na telinha.


Até Tarantino concorda

Em uma entrevista recente, o ator e diretor Quentin Tarantino declarou que evita ao máximo cenas de sexo em suas produções e que elas não são "essenciais para a história".


"Sexo não faz parte da minha visão de cinema. E a verdade é que, na vida real, é um pé no saco filmar cenas de sexo. Todo mundo fica muito tenso nessas horas", comentou.

Ele não está errado. Frequentemente, atores e atrizes expõem um grande desconforto em gravar cenas de sexo. Além disso, apesar do cachê maior que recebem, existe quem não aceita de jeito nenhum mostrar o corpo. Cameron Diaz, Scarlett Johansson e Chris Pratt estão entre esses.


"Se já era um pouco problemático de fazer antes, agora é ainda mais. Se houvesse uma cena de sexo que fosse essencial para a história de um dos meus filmes, eu a filmaria. Mas, não se mostra necessário", concluiu Tarantino.


Uma boa história


Eu não me recordo de um filme ou série a que assisti em que a cena de nudez tenha feito diferença para a história. Pelo contrário, ela normalmente só constrange os espectadores, toma o tempo da produção e, sobretudo, da nossa mente. 

Se para os atores é horrível ter que fazer esse tipo de encenação e para os consumidores nada agrega, por que não banir de vez? Afinal, será que bons produtos precisam estimular o sexo explícito para conquistar audiência? 

Quanto a nós, precisamos escolher bem ao que assistimos. Grandes players já estão aderindo a essa linha de pensamento, então, há opções inteligentes para toda família.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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