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Refletindo Sobre a Notícia

Megaoperação no RJ: última troca de mensagens de esposa com sargento emociona

A conversa aconteceu durante ação policial nos complexos da Penha e do Alemão — a mais letal da história fluminense

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A megaoperação no Rio de Janeiro resulta em mais de 130 mortes, incluindo policiais e suspeitos.
  • O sargento Heber Carvalho da Fonseca, do BOPE, é uma das vítimas, e sua esposa expressa sua dor nas redes sociais.
  • Meses trágicos para as famílias que sofrem com a violência, deixando filhos sem pais e lares destruídos.
  • Um apelo por humanidade e justiça, indicando que a verdadeira luta vai além das armas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

3º sargento da Polícia Militar Heber Carvalho da Fonseca é morto em operação no RJ Divulgação/PMRJ

De um lado, quem escolheu o caminho do crime: o tráfico armado, o domínio territorial. Do outro, quem optou por combatê-lo. E, assim, ontem o Rio de Janeiro viveu um dia sangrento no que está sendo chamado de “a operação mais letal da história da cidade“.

Já são mais de 130 mortes, entre suspeitos e policiais civis e militares. Entre eles, está o 3º sargento Heber Carvalho da Fonseca, integrante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), de 39 anos.


A esposa, Jéssica Araújo, fez uma publicação triste após a morte do marido durante a megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio. “Outubro, mês do aniversário da minha filha. E, para o resto da vida, ela vai lembrar do paizinho dela”, escreveu.

Ela também postou sua última troca de mensagens, antes de tudo acontecer, em que pergunta, às 10h10 da manhã, como ele está — e Heber responde que está bem, mas pede para que ela continue orando. Nas horas seguintes, o silêncio.


Esposa de sargento do RJ publica conversa com o marido pouco tempo antes de ele ser morto Reprodução/Instagram

O saldo da criminalidade

Todos os dias, pessoas comuns morrem em decorrência da violência — em assaltos, no tráfico, em sequestros. E, no meio desse confronto, fica como saldo a tristeza: para as famílias, para os filhos que crescerão sem pai ou sem mãe, para as pessoas que choram pela insegurança.


Vidas interrompidas, lares despedaçados e dor. Infelizmente, quem ganha com tudo o que está acontecendo é o mal, que age em cada coração que assim permite.

Por isso, diante do cenário atual, fica o lembrete incômodo de que, por trás de cada morte, há uma história, uma vida — seja dos que vestem farda ou não.


O que sei é que precisamos seguir buscando combater o ódio com fé e justiça. É preciso plantar humanidade onde hoje só cresce o medo. Porque o verdadeiro combate está nas escolhas diárias.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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