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Pesquisa revela aumento de transtornos mentais entre mulheres progressistas

Especialista analisa estudo polêmico e traz reflexões sobre as consequências do radicalismo político em prol de uma ideologia

Refletindo Sobre a Notícia por Ana Carolina Cury|Do R7 e Ana Carolina Cury

Um estudo publicado em 2020 pelo Centro de Pesquisa Pew está chamando atenção. Nele, mais de 50% das mulheres liberais brancas de até 29 anos, ou seja, as progressistas, revelaram que foram diagnosticadas por um médico com um ou mais transtornos emocionais.

Ao contrário das nomenclaturas no Brasil, nos Estados Unidos, ser liberal equivale a ser de esquerda. Ou seja, o Partido Democrata é considerado liberal.

O tema gerou debate em uma coluna da revista americana Evie. Alguns especialistas chegaram a dizer que essa disparidade pode ocorrer porque os liberais brancos são mais propensos a buscar avaliações de saúde mental do que pessoas que defendem outras ideologias. No entanto, outros profissionais afirmaram que esse aumento se deve as desvantagens de acreditar nessa linha de pensamento político.

As mulheres foram questionadas se algum médico - ou outro profissional de saúde - já tinha afirmado se elas portavam algum problema de saúde mental
As mulheres foram questionadas se algum médico - ou outro profissional de saúde - já tinha afirmado se elas portavam algum problema de saúde mental As mulheres foram questionadas se algum médico - ou outro profissional de saúde - já tinha afirmado se elas portavam algum problema de saúde mental

Vitimismo que enfraquece

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Segundo o artigo, toda ideologia de esquerda força os seguidores a somatizarem sentimentos de desamparo e vitimização em vez de ensiná-los a se tornarem resilientes contra as adversidades, o que ajudaria a combater uma possível depressão.

"Diversos filósofos, psiquiatras, sociólogos como, por exemplo, Dr. Lyle H. Rossiter, David Harsanyi, Friedrich Hayek e Ludwig von Mises concordam que o progressismo (esquerda) cria uma dependência psicológica, econômica e filosófica do Estado, o que acaba gerando uma infantilização acentuada dos indivíduos. Desse modo, ao invés de uma autonomia individual que desperta o ser humano para as dificuldades inerentes à realidade social e existencial, gerando nele força e autocontrole, a dependência geral do Estado contribui para uma situação de autocomplacência com o próprio fracasso. O que, por sua vez, pode ocasionar ansiedade, depressão, entre outros transtornos", analisa o filósofo, Pedro Henrique Alves.

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Além disso, a desinformação também pode alimentar o declínio da saúde mental. "O progressismo tende a distorcer a realidade mais elementar, isto é, aquilo que é facilmente observável e factível a qualquer indivíduo. A distorção se dá a fim de favorecer uma visão política de mundo, ou seja, é a troca deliberada da sanidade pela ilusória conveniência", acrescenta o especialista.

Neste mês, milhares de cubanos saíram às ruas para pedir liberdade em manifestações pacíficas que foram interceptadas por apoiadores do governo e forças policiais, originando confrontos violentos
Neste mês, milhares de cubanos saíram às ruas para pedir liberdade em manifestações pacíficas que foram interceptadas por apoiadores do governo e forças policiais, originando confrontos violentos Neste mês, milhares de cubanos saíram às ruas para pedir liberdade em manifestações pacíficas que foram interceptadas por apoiadores do governo e forças policiais, originando confrontos violentos

Assim, os números destacados pelo estudo são, de certa forma, assustadores, pois tais ideias progressistas são também ideias oficiais de grandes instituições. "A ONU, UNESCO e demais órgãos que hoje praticamente regulamentam as cartilhas que devem ser seguidas à risca por cada país membro, são representantes oficiais desse progressismo ideológico. A defesa, cada vez mais autoritária da teoria de gênero, da imposição para a inclusão dos pronomes neutros e a demonização de quaisquer políticas conservadoras são práticas adotadas nas diversas instituições", detalha Alves.

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A importância do equilíbrio

Quando o Estado se torna o "deus" do povo, o indivíduo passa a ser controlado por ele e se torna inerte ante a um "senhor" que tudo provê e tudo controla. O indivíduo se transforma, então, em massa de manobra e todo esse processo, antes de se tornar social, é psicológico.

Um exemplo recente das consequências dessa imposição psíquica foi o protesto dos cubanos contra a ditadura. Liderada por Miguel Diaz-Canel que também é primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba, o país é uma república socialista e coleciona atitudes repressoras. Em Cuba não há liberdade e a economia está um desastre.

A verdade por trás da cortina de fumaça é que o povo não pode ser autor da própria vida, até mesmo da sexualidade. Ao contrário do que os amantes da esquerda dizem, morar ali é viver em uma prisão. 

Como já mencionei em outros textos neste blog, não é preciso ter acesso a estudos para entender que o comunismo é uma farsa. Alguns países mostram claramente a realidade dessa ideologia. Basta compararmos e analisarmos o contraste entre países como China e Taiwan, Coreia do Norte e Coreia do Sul, por exemplo. O padrão de censura nas nações que se posicionam à esquerda é o mesmo. Um desafio emocional para qualquer cidadão.

"Todas as grandes tentativas de se manter um Estado absolutista resultaram em grandes massacres e fracassos. A realidade, cedo ou tarde, descortina toda a ilusão. O estudo da Pew Research deve ser aprofundado na boa e velha imparcialidade científica, pois, acredito que estamos diante de uma nova 'pandemia global', mas com um vírus que não ataca os pulmões, mas sim a sanidade mental de cada indivíduo", conclui o filósofo.

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