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Refletindo Sobre a Notícia

Pesquisa revela quais são as mentiras mais contadas

Em um dia escolhido para “celebrar” algo ruim, é preciso questionar: por que comemorar algo que representa engano?

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O Dia da Mentira não é sobre risos, mas sobre enganos normalizados Divulgação

Hoje é um dia em que muitas pessoas fazem piadas e contam mentiras para “brincar” com a data 1º de abril, o “Dia da Mentira”. Uma celebração estranha e que tem várias explicações quanto à sua origem.

A mais popular explica que, na França do século XVI, o calendário foi reformulado, e o Ano Novo passou a ser celebrado em 1º de janeiro, em vez de entre 25 de março e 1º de abril.

Algumas pessoas resistiram à mudança e continuaram comemorando no período antigo, tornando-se alvo de zombarias e pegadinhas. Assim, surgiu a tradição de pregar peças nesse dia.

Com o passar dos séculos, o costume ganhou novas versões em cada cultura.


Em tempos de tantas fake news, é preciso falar sobre a mentira como algo a ser combatido, e não incentivado. Apesar do caráter humorístico da data, o engano é algo grave. Nunca entendi por que brincar com algo que destrói vidas.

O artigo “Com que frequência as pessoas mentem?”, da Universidade de Wisconsin-La Crosse, apresenta um estudo que investigou a frequência e a natureza das mentiras no dia a dia.


A pesquisa analisou 116.366 mentiras relatadas por 632 participantes ao longo de 91 dias consecutivos. Os resultados indicaram que cerca de 75% dos participantes contaram até duas mentiras por dia. As razões mais comuns para mentir incluíram evitar outras pessoas (21%), fazer humor (20%) e proteger a si mesmo (14%).

Entre os exemplos mais frequentes estavam frases como: “Estou ocupado, não vi sua mensagem” (quando viu sim); “Adorei o presente” (quando, na verdade, não gostou); “Estou a caminho” (quando ainda nem saiu); “Eu não traí você” (quando houve infidelidade); “Não tenho dívidas” (ocultando problemas financeiros sérios).


A verdade é que vivemos numa sociedade que, muitas vezes, premia quem ‘se dá bem’, mesmo que isso envolva manipular fatos. Mas o fato é que mentir destrói a confiança - e ela é a base de qualquer relação, seja pessoal, profissional ou social.

Então, e se, no lugar de mentir, a gente usasse o dia 1º de abril para refletir sobre o valor da verdade, da transparência e da lealdade?

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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