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Julgamentos: relembre 13 crimes que tiveram desfecho em 2013

Goleiro Bruno, Gil Rugai e os assassinos da juíza Patrícia Acioli estão entre os condenados

Retrospectiva 2013|Do R7

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Na leitura da sentença, o juiz Adilson Simoni lembrou que o condenado é réu primário e que conseguiu, anteriormente, em instâncias superiores o direito de permanecer em liberdade
O homem acusado de matar a mãe de um cantor sertanejo em fevereiro deste ano, em Goiânia (GO), foi condenado a 18 anos de prisão no dia 18 de dezembro. Antônio Mário Silva Bastos deverá cumprir a pena, inicialmente, em regime fechado, por homicídio qualificado. A vítima, Eva Bernardes de Sousa era mãe de Geovanny Bernardes de Sousa, conhecido como Adriano, que faz dupla sertaneja com o cantor André. A dupla ficou famosa pela música Hoje a Jiripoca vai Piá. Bastos e a mãe do cantor tiveram um relacionamento de três meses. Ela teria sido espancada por ele. O acusado está na cadeia desde março, quando foi encontrado em Minas Gerais, para onde fugiu após o crime
No início do ano, três acusados de matar um morador de rua queimado foram condenados a 23 anos de prisão. Os homens dormiam em uma praça em Santa Maria, região administrativa do Distrito Federal. O comerciante Daniel de Abreu Lima, mandante do crime, foi condenado a 23 anos e dez meses de prisão, em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado. Edmar Pereira da Cunha Junior, Lucas Junio Araujo de Sá, foram condenados a 23 anos e oito meses de prisão, em regime fechado, pelos mesmos crimes. Já Gervano Balbino de Oliveira e Daniel Douglas Cavalcante Cardoso foram absolvidos. Um dos moradores de rua morreu após o ataque o outro teve 20% do corpo queimado. Segundo a denúncia, quatro jovens jogaram gasolina e atearam fogo aos moradores de rua, a mando do comerciante.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), aceitou, nesta quarta-feira (21), o pedido da defesa do ex-goleiro Bruno Fernandes para analisar a anulação da certidão de óbito da modelo Eliza Samudio. Fernandes foi condenado a 22 anos de prisão, em março de 2013, pelo assassinato de Eliza Samudio, sua ex-namorada. 
Quase 21 anos após a morte de 111 presos no episódio que entrou para a história como “massacre do Carandiru”, policiais militares foram levados ao banco dos réus em dois momentos. Em abril, 26 PMs foram julgados pela morte de detentos no segundo pavimento do pavilhão 9 da Casa de Detenção de São Paulo. Depois de sete dias de júri, 23 réus foram sentenciados a 156 anos de prisão e três acabaram absolvidos. Em agosto, um novo julgamento condenou a 624 anos de reclusão outros 25 policiais militares. Eles foram responsabilizados pela morte de 52 presos no terceiro pavimento do pavilhão 9. Nos dois casos, a defesa entrou com recurso e os condenados aguardam em liberdade a Justiça se posicionar. Até a realização dos dois júris, somente um dos envolvidos no episódio havia se sentado no banco dos réus. Em 2001, o coronel Ubiratan Guimarães, que comandou a Tropa de Choque durante o massacre do Carandiru, foi condenado a 632 anos de prisão pela morte de 102 detentos. Mas em 2006, a sentença foi anulada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Guimarães morreu assassinado meses depois, naquele mesmo ano. No último sábado, outro comandante da ação policial na Casa de Detenção de São Paulo, o coronel da reserva Luiz Nakaharada, morreu ao sofrer um ataque cardíaco. Para o próximo ano, são esperados mais dois julgamentos envolvendo o massacre do Carandiru. Os júris para os crimes no 3º andar (quarto pavimento) e 4º andar (quinto e último pavimento) acontecem, respectivamente, em 17 de fevereiro e 17 de março de 2014
O policial militar reformado Mizael Bispo foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da advogada Mércia Nakashima, em maio de 2010. O julgamento aconteceu em março, no Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo, e durou quatro dias. Ele foi considerado culpado pelo crime de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, que teve um relacionamento amoroso com o acusado. Após a sentença, o PM reformado retornou ao Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo. A defesa entrou com recurso, pedindo a realização de um novo júri. Em julho, foi a vez do vigia Evandro Bezerra, apontado como comparsa de Mizael Bispo, sentar-se no banco dos réus. A Justiça sentenciou Bezerra a 18 anos e oito meses de prisão, pela morte Mércia. Depois de três dias de júri, o vigia foi condenado por homicídio duplamente qualificado — meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele está preso no Complexo de Tremembé, no interior paulista. A defesa apresentou recurso para anular o julgamento
O julgamento do empresário Thor Batista, filho do bilionário Eike Batista, também chamou a atenção. Ele foi condenado em junho pelo atropelamento e morte do ciclista Wanderson dos Santos na rodovia Washington Luis, no Rio de Janeiro, em março de 2012. De acordo com a sentença decretada pela juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza, da 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias, Thor Batista terá que prestar dois anos de serviços comunitários e pagará multa de R$ 1 milhão a uma instituição de caridade por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Além disso, em outubro, uma decisão da Justiça do Rio de Janeiro condenou o empresário Thor Batista a pagar R$ 500 mil à família da vítima após a quebra de sigilo de um contrato indenizatório de R$ 1 milhão, feito após o acidente. A defesa de Thor havia falado sobre o assunto durante o julgamento público no meio do ano
Neste ano, o Rio de Janeiro presenciou o julgamento de seis das onze pessoas acusadas de matar a juíza Patrícia Lourival Acioli, em 11 de agosto de 2011, em Niterói, na região metropolitana. De acordo com denúncia do Ministério Público, a morte seria uma represália às investigações feitas pela magistrada contra PMs envolvidos em autos de resistência – quando há morte em confronto e o policial alega legítima defesa. O último a ser condenado foi o policial militar Daniel Santos Benitez Lopez, que era apontado como um dos mentores do assassinato. Ele terá de cumprir 36 anos de prisão. Outros cinco PMs já foram condenados pelo assassinato da juíza. Carlos Adílio Maciel dos Santos foi sentenciado a 19 anos e seis meses de reclusão; Jefferson de Araujo Miranda recebeu pena de 26 anos de reclusão; Jovanis Falcão, de 25 anos e seis meses de prisão; Junior Cezar de Medeiros, de 22 anos e seis meses, e Sérgio Costa Júnior foi condenado a 21 anos de reclusão. O tenente-coronel Claudio Luiz Silva de Oliveira, também apontado pelo MP como um dos articuladores do crime, aguarda julgamento
No final de agosto neste ano, três homens foram condenados em 226 anos de cadeia no caso conhecido como "Chacina de Unaí", em que foram assassinados quatro auditores fiscais que investigavam trabalho escravo em fazendas da na zona rural da cidade mineira, em janeiro de 2004. O motorista William Gomes de Miranda foi condenado a 56 anos de prisão, enquanto os apontados como pistoleiros, os réus Erinaldo de Vasconcelos e Rogério Alan Rocha Rios pegaram, respectivamente, 56 e 94 anos de prisão. Já julgamento dos “Reis do Feijão” ainda não aconteceu: o de Norberto Mânica, que aconteceria em setembro deste ano, foi suspenso pelo STF, enquanto o do ex-prefeito de Unaí Antônio Mânica ainda não tem data. Francisco Elder Pinheiro, que faleceu, era apontado como contratante dos pistoleiros
O motoboy Sandro Dota, hoje com 49 anos, ficou conhecido em 2011 depois de ter sido condenado pela morte e estupro da cunhada, a universitária Bianca Consoli, de 19 anos. Ele confessou o crime, mas negou ter estuprado a jovem. Agora, ele foi absolvido pela justiça de outras duas acusações: o abuso dos enteados, uma menina de 6 anos e um menino de 11, filhos de Daiana Consoli, a irmã de Bianca, com quem foi casado. Com isso, Dota teve a pena reduzida em 78 anos e 9 meses de prisão
Frederico Costa Flores de Carvalho, um dos acusados de sequestrar, torturar e matar brutalmente dois empresários de Belo Horizonte em 2010, foi condenado a 39 anos de prisão em setembro deste ano. Ele era apontado como o chefe do conhecido "Bando da Degola", formado por sete homens e uma mulher, que estavam envolvidos com esquemas de estelionato e contrabando de mercadorias. Um policial militar e um estudante já haviam sido condenados pela morte das duas vítimas
Depois de ficar cinco anos foragido, o pagodeiro Evandro Gomes Correia Filho foi condenado em setembro a 33 anos e 20 dias pela morte da ex-mulher, Andreia Cristina Nóbrega, em 2008, na Grande São Paulo.  O julgamento começou sem a presença de Gomes, que apareceu no Fórum Criminal de Guarulhos para ser interrogado. O júri durou dois dias. O então acusado negou ter matado a vítima e argumentou que deixou a cena do crime temendo ser linchado. Andréia Cristina Nóbrega morreu após cair do terceiro andar do apartamento onde morava. Ela pulou com o filho, que tinha cinco anos na época. A criança sobreviveu. Durante o júri, o menino foi uma das testemunhas ouvidas. A versão da polícia dá conta de que o pagodeiro teria cortado a mangueira de gás do apartamento e ameaçado ex-mulher com uma faca. Por esta razão, a vítima teria pulado da janela com a criança. Evandro foi filmado por uma câmera de segurança deixando o edifício sem olhar para trás
O jovem acusado de estuprar uma promotora e extorquir uma juíza na capital baiana, em novembro de 2012, foi condenado a 26 anos de prisão. Do total da pena, noves anos e quatro meses correspondem ao crime de extorsão e 16 anos e oito meses ao estupro. A decisão foi divulgada pelo TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia) no dia 11 de novembro de 2013. Bruno Souza dos Santos, 21 anos, a namorada e dois menores sequestraram as mulheres quando elas chegavam em um barzinho em um bairro nobre de Salvador. As vítimas permaneceram 12 horas com os bandidos. Durante esse período, os criminosos fizeram várias compras com os cartões. A juíza foi liberada, mas a promotora ficou com os bandidos e foi violentada pelo jovem. O homem foi preso com a namorada, que também tem envolvimento no caso, menos de uma semana após cometer os crimes. Dois menores também foram apreendidos. Imagens de câmeras de bancos ajudaram a localizar os envolvidos, que usaram os cartões de crédito das vítimas para fazer saques

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Na leitura da sentença, o juiz Adilson Simoni lembrou que o condenado é réu primário e que conseguiu, anteriormente, em instâncias superiores o direito de permanecer em liberdade
O homem acusado de matar a mãe de um cantor sertanejo em fevereiro deste ano, em Goiânia (GO), foi condenado a 18 anos de prisão no dia 18 de dezembro. Antônio Mário Silva Bastos deverá cumprir a pena, inicialmente, em regime fechado, por homicídio qualificado. A vítima, Eva Bernardes de Sousa era mãe de Geovanny Bernardes de Sousa, conhecido como Adriano, que faz dupla sertaneja com o cantor André. A dupla ficou famosa pela música Hoje a Jiripoca vai Piá. Bastos e a mãe do cantor tiveram um relacionamento de três meses. Ela teria sido espancada por ele. O acusado está na cadeia desde março, quando foi encontrado em Minas Gerais, para onde fugiu após o crime
No início do ano, três acusados de matar um morador de rua queimado foram condenados a 23 anos de prisão. Os homens dormiam em uma praça em Santa Maria, região administrativa do Distrito Federal. O comerciante Daniel de Abreu Lima, mandante do crime, foi condenado a 23 anos e dez meses de prisão, em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado. Edmar Pereira da Cunha Junior, Lucas Junio Araujo de Sá, foram condenados a 23 anos e oito meses de prisão, em regime fechado, pelos mesmos crimes. Já Gervano Balbino de Oliveira e Daniel Douglas Cavalcante Cardoso foram absolvidos. Um dos moradores de rua morreu após o ataque o outro teve 20% do corpo queimado. Segundo a denúncia, quatro jovens jogaram gasolina e atearam fogo aos moradores de rua, a mando do comerciante.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), aceitou, nesta quarta-feira (21), o pedido da defesa do ex-goleiro Bruno Fernandes para analisar a anulação da certidão de óbito da modelo Eliza Samudio. Fernandes foi condenado a 22 anos de prisão, em março de 2013, pelo assassinato de Eliza Samudio, sua ex-namorada. 
Quase 21 anos após a morte de 111 presos no episódio que entrou para a história como “massacre do Carandiru”, policiais militares foram levados ao banco dos réus em dois momentos. Em abril, 26 PMs foram julgados pela morte de detentos no segundo pavimento do pavilhão 9 da Casa de Detenção de São Paulo. Depois de sete dias de júri, 23 réus foram sentenciados a 156 anos de prisão e três acabaram absolvidos. Em agosto, um novo julgamento condenou a 624 anos de reclusão outros 25 policiais militares. Eles foram responsabilizados pela morte de 52 presos no terceiro pavimento do pavilhão 9. Nos dois casos, a defesa entrou com recurso e os condenados aguardam em liberdade a Justiça se posicionar. Até a realização dos dois júris, somente um dos envolvidos no episódio havia se sentado no banco dos réus. Em 2001, o coronel Ubiratan Guimarães, que comandou a Tropa de Choque durante o massacre do Carandiru, foi condenado a 632 anos de prisão pela morte de 102 detentos. Mas em 2006, a sentença foi anulada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Guimarães morreu assassinado meses depois, naquele mesmo ano. No último sábado, outro comandante da ação policial na Casa de Detenção de São Paulo, o coronel da reserva Luiz Nakaharada, morreu ao sofrer um ataque cardíaco. Para o próximo ano, são esperados mais dois julgamentos envolvendo o massacre do Carandiru. Os júris para os crimes no 3º andar (quarto pavimento) e 4º andar (quinto e último pavimento) acontecem, respectivamente, em 17 de fevereiro e 17 de março de 2014
O policial militar reformado Mizael Bispo foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da advogada Mércia Nakashima, em maio de 2010. O julgamento aconteceu em março, no Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo, e durou quatro dias. Ele foi considerado culpado pelo crime de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, que teve um relacionamento amoroso com o acusado. Após a sentença, o PM reformado retornou ao Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo. A defesa entrou com recurso, pedindo a realização de um novo júri. Em julho, foi a vez do vigia Evandro Bezerra, apontado como comparsa de Mizael Bispo, sentar-se no banco dos réus. A Justiça sentenciou Bezerra a 18 anos e oito meses de prisão, pela morte Mércia. Depois de três dias de júri, o vigia foi condenado por homicídio duplamente qualificado — meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele está preso no Complexo de Tremembé, no interior paulista. A defesa apresentou recurso para anular o julgamento
O julgamento do empresário Thor Batista, filho do bilionário Eike Batista, também chamou a atenção. Ele foi condenado em junho pelo atropelamento e morte do ciclista Wanderson dos Santos na rodovia Washington Luis, no Rio de Janeiro, em março de 2012. De acordo com a sentença decretada pela juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza, da 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias, Thor Batista terá que prestar dois anos de serviços comunitários e pagará multa de R$ 1 milhão a uma instituição de caridade por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Além disso, em outubro, uma decisão da Justiça do Rio de Janeiro condenou o empresário Thor Batista a pagar R$ 500 mil à família da vítima após a quebra de sigilo de um contrato indenizatório de R$ 1 milhão, feito após o acidente. A defesa de Thor havia falado sobre o assunto durante o julgamento público no meio do ano
Neste ano, o Rio de Janeiro presenciou o julgamento de seis das onze pessoas acusadas de matar a juíza Patrícia Lourival Acioli, em 11 de agosto de 2011, em Niterói, na região metropolitana. De acordo com denúncia do Ministério Público, a morte seria uma represália às investigações feitas pela magistrada contra PMs envolvidos em autos de resistência – quando há morte em confronto e o policial alega legítima defesa. O último a ser condenado foi o policial militar Daniel Santos Benitez Lopez, que era apontado como um dos mentores do assassinato. Ele terá de cumprir 36 anos de prisão. Outros cinco PMs já foram condenados pelo assassinato da juíza. Carlos Adílio Maciel dos Santos foi sentenciado a 19 anos e seis meses de reclusão; Jefferson de Araujo Miranda recebeu pena de 26 anos de reclusão; Jovanis Falcão, de 25 anos e seis meses de prisão; Junior Cezar de Medeiros, de 22 anos e seis meses, e Sérgio Costa Júnior foi condenado a 21 anos de reclusão. O tenente-coronel Claudio Luiz Silva de Oliveira, também apontado pelo MP como um dos articuladores do crime, aguarda julgamento
No final de agosto neste ano, três homens foram condenados em 226 anos de cadeia no caso conhecido como "Chacina de Unaí", em que foram assassinados quatro auditores fiscais que investigavam trabalho escravo em fazendas da na zona rural da cidade mineira, em janeiro de 2004. O motorista William Gomes de Miranda foi condenado a 56 anos de prisão, enquanto os apontados como pistoleiros, os réus Erinaldo de Vasconcelos e Rogério Alan Rocha Rios pegaram, respectivamente, 56 e 94 anos de prisão. Já julgamento dos “Reis do Feijão” ainda não aconteceu: o de Norberto Mânica, que aconteceria em setembro deste ano, foi suspenso pelo STF, enquanto o do ex-prefeito de Unaí Antônio Mânica ainda não tem data. Francisco Elder Pinheiro, que faleceu, era apontado como contratante dos pistoleiros
O motoboy Sandro Dota, hoje com 49 anos, ficou conhecido em 2011 depois de ter sido condenado pela morte e estupro da cunhada, a universitária Bianca Consoli, de 19 anos. Ele confessou o crime, mas negou ter estuprado a jovem. Agora, ele foi absolvido pela justiça de outras duas acusações: o abuso dos enteados, uma menina de 6 anos e um menino de 11, filhos de Daiana Consoli, a irmã de Bianca, com quem foi casado. Com isso, Dota teve a pena reduzida em 78 anos e 9 meses de prisão
Frederico Costa Flores de Carvalho, um dos acusados de sequestrar, torturar e matar brutalmente dois empresários de Belo Horizonte em 2010, foi condenado a 39 anos de prisão em setembro deste ano. Ele era apontado como o chefe do conhecido "Bando da Degola", formado por sete homens e uma mulher, que estavam envolvidos com esquemas de estelionato e contrabando de mercadorias. Um policial militar e um estudante já haviam sido condenados pela morte das duas vítimas
Depois de ficar cinco anos foragido, o pagodeiro Evandro Gomes Correia Filho foi condenado em setembro a 33 anos e 20 dias pela morte da ex-mulher, Andreia Cristina Nóbrega, em 2008, na Grande São Paulo.  O julgamento começou sem a presença de Gomes, que apareceu no Fórum Criminal de Guarulhos para ser interrogado. O júri durou dois dias. O então acusado negou ter matado a vítima e argumentou que deixou a cena do crime temendo ser linchado. Andréia Cristina Nóbrega morreu após cair do terceiro andar do apartamento onde morava. Ela pulou com o filho, que tinha cinco anos na época. A criança sobreviveu. Durante o júri, o menino foi uma das testemunhas ouvidas. A versão da polícia dá conta de que o pagodeiro teria cortado a mangueira de gás do apartamento e ameaçado ex-mulher com uma faca. Por esta razão, a vítima teria pulado da janela com a criança. Evandro foi filmado por uma câmera de segurança deixando o edifício sem olhar para trás
O jovem acusado de estuprar uma promotora e extorquir uma juíza na capital baiana, em novembro de 2012, foi condenado a 26 anos de prisão. Do total da pena, noves anos e quatro meses correspondem ao crime de extorsão e 16 anos e oito meses ao estupro. A decisão foi divulgada pelo TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia) no dia 11 de novembro de 2013. Bruno Souza dos Santos, 21 anos, a namorada e dois menores sequestraram as mulheres quando elas chegavam em um barzinho em um bairro nobre de Salvador. As vítimas permaneceram 12 horas com os bandidos. Durante esse período, os criminosos fizeram várias compras com os cartões. A juíza foi liberada, mas a promotora ficou com os bandidos e foi violentada pelo jovem. O homem foi preso com a namorada, que também tem envolvimento no caso, menos de uma semana após cometer os crimes. Dois menores também foram apreendidos. Imagens de câmeras de bancos ajudaram a localizar os envolvidos, que usaram os cartões de crédito das vítimas para fazer saques

Na leitura da sentença, o juiz Adilson Simoni lembrou que o condenado é réu primário e que conseguiu, anteriormente, em instâncias superiores o direito de permanecer em liberdade

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