Ação apura entrega pelo correio de celulares e drogas em prisão no RJ
Uma varredura encontrou aparelhos celulares, carregadores, roteadores, comprimidos e ervas prensadas no Complexo de Gericinó, em Bangu
Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7
Uma varredura feita no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, na segunda-feira (7), teve como objetivo apurar uma suposta facilitação de entrada de celulares e drogas no sistema prisional por meio de correspondências, segundo a Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária).
Na ação, foram apreendidos 34 aparelhos celulares, 200 comprimidos de êxtase, dois pacotes de erva seca prensada, 30 carregadores e dois roteadores.
Uma sindicância interna foi aberta na Corregedoria da Seap para apurar se houve facilitação por parte de agentes de segurança no esquema. O caso também foi registado na Superintendência da Polícia Federal.
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Procurada pelo R7, a assessoria de imprensa dos Correios disse que a empresa trabalha em sintonia com os órgãos reguladores para prevenir o tráfico de drogas e o transporte de outros itens proibidos.
"Toda carga destinada às unidades prisionais é submetida à inspeção por meio de raio-X. Durante as verificações de rotina, caso sejam identificadas anormalidades dentro das encomendas, a Polícia Federal é chamada para a abertura e inspeção do objeto", informou por meio de nota oficial.