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Ação contra fraudes fiscais visa recuperar 1,4 bi para cofres do RJ

Auditores da Secretaria de Fazenda notificaram 177 empresas durante Operação Papiro; contribuintes têm prazo de 40 dias para regularizar contas

Rio de Janeiro|Lucas França, do R7*

82 auditores entregaram avisos aos contribuintes
82 auditores entregaram avisos aos contribuintes

Ao todo, 177 empresas que caíram na malha fiscal foram notificadas por auditores da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro) durante a Operação Papiro nesta sexta-feira (1º). A ação tem como objetivo recuperar R$ 1,4 bilhão aos cofres públicos.

De acordo com informações do governo estadual, a terceira operação contra sonegação foi deflagrada após o cruzamento de dados de notas fiscais emitidas com as declarações dos contribuintes.

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Oitenta e dois auditores entregaram os avisos de autorregularização. A partir de agora, as empresas terão 40 dias para se adequar.


Após esse prazo, se forem identificadas divergências, a auditoria especializada do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) irá analisar e autuar a empresa, que deverá pagar o imposto com os acréscimos moratórios e multa. 

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O subsecretário de Receita, Adilson Zegur, destacou a atuação da equipe no combate às irregularidades. 


“Esta iniciativa é mais operacional, dando a chance de o contribuinte se autorregularizar no prazo estabelecido pela legislação. Além disso, já atuamos no setor de siderurgia no Sul Fluminense e também identificamos mais de 100 empresas fantasmas em todo o Estado.”

Outras operações


Esta é a terceira operação de combate a fraudes fiscais realizada pela Sefaz este ano. Em 17 de janeiro, a ação Triângulo de Aço visou a área de siderurgia no Sul Fluminense com o intuito de desarticular esquemas de sonegação relacionados à revogação dos incentivos fiscais de empresas que têm os benefícios, mas arcam com as despesas em relação ao Estado.

No último dia 23, os alvos da Operação Maçarico foram empresas fantasmas que faziam operações fraudulentas com o objetivo de gerar créditos usados indevidamente para reduzir o imposto a pagar dos reais beneficiários. Com o esquema, os cofres públicos deixaram de arrecadar R$ 485 milhões de imposto.

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*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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