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Acusados de terem articulado morte da juíza Patrícia Acioli serão transferidos para presídio no Rio

Daniel Benitez Lopes e Cláudio Oliveira estavam presos em Mato Grosso do Sul

Rio de Janeiro|Do R7

A juíza Acioli foi assassinada com 21 disparos na porta de casa no bairro de Piratininga, na região oceânica de Niterói
A juíza Acioli foi assassinada com 21 disparos na porta de casa no bairro de Piratininga, na região oceânica de Niterói

Dois acusados de estarem envolvidos na morte da juíza Patrícia Acioli, em agosto de 2011, serão transferidos para um presídio do Rio de Janeiro. O tenente Daniel Benitez Lopes e o tenente-coronel Cláudio Oliveira estão presos na penitenciária de segurança máxima de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, mas os advogados deles pediram a transferência alegando que era difícil manter contato com os clientes devido a distância.

A decisão de transferir os acusados foi deferida nesta quinta-feira (4) pelo juiz Peterson Barroso Simão. Ele atua na 3ª Vara Criminal de Niterói, na região metropolitana. Segundo o Ministério Público, o crime teria sido articulado pelo tenente-coronel Oliveira, ex-comandante do Batalhão de São Gonçalo, e pelo tenente Lopez.

Relembre o caso

A juíza Acioli foi assassinada com 21 disparos na porta de casa no bairro de Piratininga, na região oceânica de Niterói, em 11 de agosto de 2011. De acordo com denúncia do Ministério Público, a morte seria uma represália às investigações feitas pela magistrada contra PMs envolvidos em autos de resistência – quando há morte em confronto e o policial alega legítima defesa.


O cabo da Polícia Militar Sérgio Costa Júnior foi o primeiro a ser condenado pelo assassinado, em julgamento no dia 4 de dezembro de 2012. Réu confesso, ele foi beneficiado por delação premiada, ou seja, por entregar comparsas no crime, e recebeu pena de 21 anos de prisão em regime fechado.

Em 30 de janeiro deste ano, mais três policiais militares foram julgados e condenados. Jefferson de Araújo Miranda recebeu pena de 26 anos; Jovanis Falcão, de 25 anos e seis meses; e Junior Cezar de Medeiros, de 22 anos e seis meses. Todos foram desligados da Polícia Militar.

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