Uma adolescente de 15 anos foi morta, no domingo (24) em Realengo na zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo o pai de Victória Costa, a jovem foi vítima do próprio tio, de 23 anos. O caso ocorreu um dia antes do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.
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No Hospital Municipal Albert Schweitzer, o suspeito disse aos médicos que a sobrinha havia caído no banheiro, mas a história não convenceu a equipe, que acionou a polícia.
Na delegacia, o homem confessou o crime e afirmou ter tido um ataque de ciúmes em razão de um envolvimento amoroso com a jovem.
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Entre janeiro e agosto de 2018 foram registrados mais de 15 mil pedidos de medidas protetivas de emergência no Estado do Rio de Janeiro.
No mesmo período, também foram contabilizados 48 feminicídios, sendo uma média de seis vítimas por mês. No final do ano, segundo dados do ISP (Instituto de Segurança Pública), o número subiu para 71.
A plataforma EVA, do Instituto Igarapé, ainda alerta que a violência contra mulheres está entre os crimes mais subnotificados, o que origina uma lacuna entre o número de crimes reportados e o nível de criminalidade existente.
Vítimas indiretas de violência contra a mulher
O ISP aponta que o feminicídio também tem as chamadas "vítimas indiretas", caso dos filhos, como é o caso de três crianças moradoras da comunidade do Roseiral, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. As crianças de 11 meses, 4 anos e 6 anosviram a mãe ser asfixiada pelo marido no dia em que completava 33 anos.
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 88,8% das vítimas de feminicídio no Brasil foram assassinadas pelo próprio companheiro ou ex-companheiro.
Conheça o projeto que acolhe quem sofreu violência:
*Estagiária do R7, sob supervisão de Patrícia Junqueira