Alteração em exame e custo de R$ 14 mil: o que se sabe sobre morte de advogada de MC Poze após lipo
Em um vídeo obtido pela Record TV, a médica responsável mostrou os riscos do procedimento feito na paciente
Rio de Janeiro|Do R7, com Record TV Rio

A Polícia Civil abriu uma investigação sobre a morte da advogada Silvia Olly, que ficou conhecida por atuar na defesa do cantor MC Poze, após uma lipoaspiração, no Rio de Janeiro, e já ouviu familiares e amigos na 42ª DP (Recreio).
Silvia morreu em um hospital particular, no domingo (17), após passar mal em casa, dois dias depois do procedimento, realizado em uma clínica em Laranjeiras, na zona sul. A paciente pagou R$ 14 mil pela lipo HD nas costas, na barriga e nos culotes.
Na delegacia, Sérgio Castro, amigo de Silvia, contou aos jornalistas que o exame pré-operatório havia apontado uma inflamação. "Ela não poderia fazer essa cirurgia, ainda mais num local daquele. O médico tem que ter bom senso sabendo dessas alterações no exame de sangue", explicou.
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A responsável pela cirurgia foi a médica Geysa Leal Corrêa, que já havia realizado outros dois procedimentos em Silvia. Um vídeo obtido pela Record TV mostrou que a profissional apontou os riscos de perfuração durante a lipo, com a paciente na maca, após a cirurgia. (Veja abaixo)
Depois do ocorrido, o amigo da advogada contou ter descoberto que a profissional responde a diversos processos no TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro). Em 2022, ela foi condenada devido à morte de outra paciente.
Sobre o caso de Silvia, a defesa de Geysa afirmou que, "ao que consta, a paciente foi vitimada por uma fatalidade, que nada tem haver [sic] com qualquer falha da profissional, mas que maiores detalhes só poderão ser fornecidos, quando tiver mais informações sobre o caso".
O Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) abriu uma sindicância para apurar os fatos.
