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Aluna de escola tradicional é vítima de racismo por parte de colegas

Em entrevista à Record TV Rio, o pai da menina disse que se enganou ao acreditar que preconceito pudesse ser combatido com educação

Rio de Janeiro|Raíza Chaves, do R7* com Record TV Rio

Alunos sugeriram venda da jovem em mensagens
Alunos sugeriram venda da jovem em mensagens

Uma aluna do colégio Franco-Brasileiro, em Laranjeiras, na zona sul do Rio de Janeiro, foi vítima de racismo por parte de colegas em um grupo de troca de mensagens.

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A adolescente de 15 anos, filha de senegaleses, ficou sabendo por meio de um amigo que, entre as ofensas, um dos alunos sugeriu a venda dela pela internet. 

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Em entrevista à Record TV Rio, o pai da jovem, Mamour Sop Ndiaye, disse que o caso se torna ainda mais grave por ter ocorrido em um ambiente escolar.


"Eu, como um pai de família, achava que o racismo poderia ser combatido através de ensino, de dar oportunidade para que uma pessoa ignorante pudesse ter conhecimento, mas me enganei. A pessoa ser racista é uma opção de vida, já que a pessoa optou por isso, deve ser punida na forma da lei", contou.

Ao lado do pai, a jovem disse que racismo se combate com inteligência e que "não vai passar pano para racista". 


Em nota, o colégio Franco-Brasileiro afirmou que não tolera qualquer tipo de atitude racista ou discriminatória e que enviaram um documento ao Conselho Tutelar para que eles apurem o caso.

Os pais da menina registraram uma ocorrência na 9ª DP (Catete). Procurada pelo R7, a Polícia Civil ainda não se manifestou sobre o andamento da investigação.

*Sob supervisão de Bruna Oliveira

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