Anderson Silva e Rodrigo Minotauro lamentam assassinato de lutador no Rio de Janeiro
Diego Braga, de 44 anos, foi morto no morro do Banco ao tentar recuperar a motocicleta dele que havia sido furtada
Rio de Janeiro|Do R7, com Record e Agência Brasil
A morte do lutador de MMA Diego Braga Alves, de 44 anos, foi lamentada por atletas como Anderson Silva e Rodrigo Minotauro, nesta terça-feira (16).
A vítima foi assassinada no morro do Banco, zona oeste do Rio de Janeiro, na segunda-feira (15), ao tentar recuperar a motocicleta dele que havia sido furtada no condomínio onde vivia.
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Morador da Muzema, Diego era dono de duas academias e também atuava em projetos sociais na região. Ele havia se aposentado dos tatames em 2019, mas treinava o filho que também é lutador.
Nas redes sociais, Anderson Silva, também conhecido como Spider, exaltou que Diego Braga sempre lutou por um futuro melhor, acreditando na força da comunidade e no poder da educação.
"Essa violência que você tanto combateu acabou por ceifar sua vida, deixando um vazio imenso em nossos corações", disse.
Minotauro, por sua vez, narrou que Diego teve a moto roubada e foi à comunidade tentar recuperá-la, por ser conhecido por seus trabalhos sociais com artes marciais.
"Que covardia terrível, que coisa sinistra que não tem explicação alguma", lamentou.
Investigações
Na manhã de segunda (15), o lutador Diego Braga havia publicado nas redes sociais imagens de câmeras de segurança que flagraram o furto da motocicleta dentro do condomínio onde morava.
Ao receber informações de seguidores, Diego teria decidido ir sozinho ao morro do Banco, que fica próximo à Muzema, para tentar localizar o veículo, mas desapareceu.
O corpo dele foi encontrado na mesma noite, após disparos terem sido ouvidos na comunidade.
A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso. Um suspeito de participação no assassinato foi preso e confessou o envolvimento, segundo a polícia.
Uma das hipóteses consideradas é que a vítima, ao tentar recuperar a moto, tenha sido confundida com um miliciano por traficantes que assumiram o controle da região — até o ano passado, o domínio era de um grupo paramilitar.
Diego deixou esposa e dois filhos. Segundo a família, ele pensava em se mudar do Brasil, mas os planos haviam sido adiados devido aos projetos sociais.
O corpo do lutador vai ser enterrado no Cemitério Jardim da Saudade, nesta quarta-feira (17).