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Anestesista preso por estupro de grávida responde a processo por erro médico desde 2019

Vítima passou 23 dias em coma após ser diagnosticada equivocadamente com infecção urinária em Duque de Caxias

Rio de Janeiro|Victor Tozo, do R7*, com Record TV Rio

Giovanni foi preso no domingo (10)
Giovanni foi preso no domingo (10) Giovanni foi preso no domingo (10)

O anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso no último domingo (10) por ter estuprado uma paciente em trabalho de parto na Baixada Fluminense, já responde na Justiça a um processo por erro médico e indenização por danos morais aberto em 2019.

A denúncia foi feita por uma mulher que, em 2018, foi diagnosticada equivocadamente com infecção urinária por Giovanni e outros três médicos de um hospital particular em Duque de Caxias, também na Baixada. A ação tramita na 5ª Vara Cível de Madureira.

De acordo com informações obtidas pela Record TV Rio, em um dos atendimentos, Giovanni reforçou a existência do quadro clínico e adicionou que a paciente estaria com ansiedade.

A mulher, que apresentava dores nas costas, tosse com presença de sangue e falta de ar, só conseguiu ser diagnosticada corretamente em um hospital de Irajá, na zona norte da capital fluminense, onde foi constatada uma pneumonia severa em decorrência de infecção pelo vírus H1N1.

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A autora do processo chegou a ficar em coma por 23 dias devido a uma trombose e perdeu um dos dedos do pé direito. Após sofrer com as sequelas, ela moveu a ação contra o hospital de Caxias e a equipe responsável pelo erro no diagnóstico do problema.

No último domingo (10), Giovanni foi preso após ser filmado por enfermeiras do Hospital da Mulher, em São João de Meriti, estuprando uma mulher que passava por uma cesariana e estava desacordada devido aos sedativos utilizados.

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A equipe de enfermagem da unidade escondeu um celular na sala de cirurgia após suspeitar da conduta do médico, que já participava do terceiro procedimento no dia. Após assistirem às imagens, os profissionais acionaram a direção do hospital, que chamou a polícia.

Até o momento, outras três possíveis vítimas do anestesista foram à Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) prestar depoimento. Elas afirmaram ter ficado dopadas em razão da dosagem de sedativos.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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