Aulas são suspensas em 9 escolas após chuva castigar Nova Iguaçu
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, outras 17 escolas apresentaram problemas em razão temporal, mas funcionam normalmente
Rio de Janeiro|Karolaine Silva, do R7*
Nove escolas municipais de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, tiveram as aulas suspensas nesta segunda-feira (28), após serem destelhadas pela chuva de granizo que atingiu municípios da região na sexta (25).
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As unidades afetadas são Escola Municipal Tabelião Murilo Costa (Cerâmica), Francisco de Oliveira (Marco II), Althair Pimenta de Moraes (Austin), Vila São Miguel (Austin), Doutor Odir Araújo (Rodilândia), Nena Rodrigues (Austin), Rui Barbosa (Austin), Walfredo da Silva Lessa (Austin) e Professor Márcio Caulino Soares (Austin).
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, apesar de estarem parcialmente fechadas, as escolas vão oferecer café da manhã e almoço aos alunos.
A Prefeitura de Nova Iguaçu informou ainda que as aulas serão repostas e todas as unidades vão passar por reparos. Entre elas está Escola Municipal Walfredo da Silva Lessa, localizada em Austin, que será a primeira a retomar as aulas nesta terça-feira (29). A unidade teve várias telhas destruídas e até mesmo a encanação que abastece a caixa d’água foi danificada.
Outros 17 colégios também apresentam problemas em razão do temporal, mas funcionam normalmente. Além das escolas, as fortes rajadas de vento e a chuva de granizo destruíram telhados de imóveis e deixaram centenas de desalojados.
Em entrevista à Record TV, nesta segunda-feira (28), o secretário da Defesa Civil, coronel Ribeiro Lopes, disse que a partir de um decreto de situação emergência eles esperam que o Governo Federal libere o FGTS.
"Fizemos uma reunião com a Secretaria de Estado vai fazer um decreto de emergência e enviar para Brasília. Com isso a gente espera ajudar os moradores liberando o FGTS para que eles solucionem os problemas com a própria renda."
O secretário ainda informou que o órgão segue estabelecendo pontos de apoio em áreas distintas das comunidades afetadas e que algumas lonas foram distribuídas como solução paliativa.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira