Bebê sequestrado em SP passa por tratamento de sífilis no Rio
Polícia prendeu, em Duque de Caxias, dupla suspeita de matar a mãe da criança após realizar cesariana; bebê não tem previsão de alta
Rio de Janeiro|PH Rosa, do R7, com Record TV Rio

O bebê raptado em São Paulo após a mãe ser morta está internado em um hospital de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, tratando sífilis. Segundo a prefeitura da cidade, o recém-nascido, que foi recuperado pela polícia no sábado (14), está na UTI Neonatal do Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, onde recebe antibióticos, que devem ser administrados por dez dias.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a criança passou por exames nos quais foram detectados a sífilis congênita – transmitida ao bebê por meio da placenta. Não há previsão de alta para a criança, que não pode receber visitas, de acordo com determinação judicial.
No sábado, as polícias Civil do Rio de Janeiro e de São Paulo resgataram o bebê que foi sequestrado por um casal suspeito de matar a mãe da criança. Segundo informações da 59ª DP (Duque de Caxias), a criança foi encontrada na comunidade do Lixão e encaminhada para o hospital, onde estava acompanhada de uma assistente social.
O casal suspeito do assassinato da mãe e sequestro da criança foi preso.

Leila dos Santos foi morta após ter a filha retirada da barriga. De acordo com o delegado Raian Araújo, o corpo da vítima foi carbonizado e tinha marcas de facadas no pescoço e um corte na barriga. Os peritos também identificaram a placenta da vítima no local do crime.
A intenção dos suspeitos era levar a menina para fora do país, já que a mulher presa no Rio seria casada com um italiano. As informações foram passadas à Polícia Civil de São Paulo por uma testemunha – veja o vídeo abaixo.
Araújo afirmou que a vítima estava em situação de rua e era usuária de crack. Há cerca de três meses, ela foi morar com os suspeitos. Segundo ele, o homem presos neste sábado teria pesquisado na internet como fazer uma cesariana para retirar o bebê de Leila.
Os suspeitos identificados no dia 04, mesmo dia em que o corpo foi encontrado, após funcionários de um cartório da cidade ligarem para a polícia avisando que três pessoas diferentes haviam tentado registrar o bebê sem documentos.
Os investigadores tentam descobrir a identidade do marido italiano da suspeita.
Assista ao vídeo: