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Cadela é espancada até a morte na frente da família no RJ

Em vídeo publicado nas redes sociais, esposa denunciou o agora ex-marido pela agressão do animal. Suspeito fugiu após o crime

Rio de Janeiro|Rayssa Motta, do R7*, com RecordTV

Cadela conviveu com a família por oito anos
Cadela conviveu com a família por oito anos

Uma cadela foi espancada até a morte na frente da família em São Francisco de Itabapoana, no norte fluminense, no último sábado (15). O agressor é marido da neta dos donos do animal.

A própria esposa do suspeito, Larissa Porto Gomes, publicou um vídeo denunciando o crime em uma rede social. 

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“Olha só o que o meu marido, que agora é ex, acabou de fazer com a cachorra. Matou a cachorra, ensanguentou tudo, olha. Matou a cachorra. Olha o sangue na cabeça dele aqui. Isso é pra todo mundo ver. Olha o estado da minha avó que tem pressão alta. E a cachorra morta”, diz a mulher. 

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Nas imagens, a avó da jovem aparece chorando com o corpo da cadela no colo. 

Segundo Larissa, o agora ex-marido disse ter se irritado após o animal morder seu dedo do pé, o que ela não sabe se realmente aconteceu. O suspeito fugiu após o crime.


"Ele agiu friamente. Primeiro, ele pegou a cachorra para jogar fora, na rua. E minha avó suplicando pra ele não fazer isso. Nesse momento, ele pegou a cachorra e começou a bater na parede. Depois ele jogou ela no chão, ajoelhou em cima da cachorra e começou a bater a cabeça dela no chão. Foi muito rápido, inesperado", contou Larissa em entrevista à RecordTV Rio

A cadela conviveu oito anos com a família. Segundo a aposentada Maria da Penha, a cachorrinha fazia companhia para ela e seu marido, que sofre de alzheimer. 


"Onde eu estava sentada, ela estava deitada nos meus pés. Ela parece que sentia as coisas que a gente sentia. Está me fazendo muita falta", desabafou a idosa. 

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A família alega ter tentado, sem sucesso, registrar um boletim de ocorrência na delegacia de São Francisco de Itabapoana. Larissa precisou viajar cerca de 46 km até Campos dos Goycatazes para registrar o crime.

Em nota, a Polícia Civil informou que o caso será encaminhado para a 147ª DP (São Francisco de Itabapoana) que dará continuidade nas investigações. O acusado responderá por maus tratos em animal.

Aumento da pena para maus tratos

Na última terça-feira (11), o Plenário do Senado aprovou o aumento da pena para o crime de maus-tratos a animais. Hoje, a sanção prevista é de três meses a um ano de detenção, além de multa. Caso o projeto seja aprovado, a pena será de 1 a 4 anos de prisão, com a possibilidade de multa mantida. O texto também estabelece punição financeira para estabelecimentos comerciais que concorrerem para o crime e segue agora para a análise da Câmara dos Deputados.

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Relembre outro caso

Outro caso de maus-tratos ganhou repercussão nas redes sociais no final do mês passado. Um funcionário terceirizado de uma rede de supermercados se envolveu numa polêmica após ser suspeito de matar um cachorro a pauladas, em Osasco, na região metropolitana de São Paulo.

Segundo testemunhas, o segurança terceirizado teria envenenado o animal, mas como ele não morreu imediatamente, o funcionário golpeou o cachorro várias vezes. 

Imagens do circuito interno de segurança do supermercado mostram o suspeito afastando o animal da entrada da unidade. Em seguida, é possível vê-lo com a barra de alumínio em mãos perseguindo a cachorra. O animal não resistiu aos maus-tratos e morreu no mesmo dia.

*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa

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