Irmãos de Zinho que o antecederam em liderança da milícia morreram em ações policiais
Luis Antonio da Silva Braga foi preso, no último domingo (24). Contra ele havia 12 mandados de prisão em aberto
Rio de Janeiro|Do R7
Preso neste domingo (24), o miliciano Luis Antonio da Silva Braga, conhecido como Zinho, passou a constar na lista dos criminosos do Rio de Janeiro ao assumir o comando da maior milícia do estado após a morte de dois irmãos em operações policiais, nos últimos anos.
Zinho sucedeu a Wellington da Silva Braga, o Ecko, que morreu após ter sido ferido com dois tiros, em uma ação da Polícia Civil, em 2021. Na época, era oferecida uma recompensa de R$ 10 mil por informações que levassem à prisão dele.
• Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp
• Compartilhe esta notícia pelo Telegram
• Assine a newsletter R7 em Ponto
Ecko foi surpreendido quando visitava familiares na Comunidade das Três Pontes, no Dia dos Namorados. Durante o cerco, ele tentou fugir e foi baleado. Segundo os policiais, ele tomou o segundo tiro ao tentar pegar a arma de uma agente, no trajeto para o hospital.
Antes de Ecko, era Carlos Alexandre Braga, vulgo Carlinhos Três Pontes, quem chefiava a milícia que atua na zona oeste do Rio. Ele era conhecido por ter passagem pelo tráfico de drogas e por ter feito uma aliança com uma facção criminosa.
Carlinhos Três Pontes também foi atingido durante uma operação da Polícia Civil, em 2017, após reagir à prisão. O miliciano chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Quem é Zinho?
O criminoso é acusado de chefiar a maior milícia do estado, que tem forte atuação na zona oeste do Rio de Janeiro. Contra ele havia 12 mandados de prisão em aberto.
Recentemente, a caça a Zinho foi intensificada por causa do maior ataque a ônibus já registrado na cidade do Rio de Janeiro.
De acordo com as investigações, o crime foi uma represália à morte do sobrinho dele, conhecido como Faustão, durante uma operação em outubro deste ano.
Na semana passada, o nome de Zinho voltou ao noticiário quando uma investigação da Polícia Federal mostrou uma ligação entre o grupo dele e a deputada estadual Lucinha.
A parlamentar seria chamada de "madrinha" pelos milicianos em trocas de mensagem e teria atuado com a sua assessoria para atender aos interesses da milícia.