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Caso de família em cárcere no Rio já havia sido denunciado há 2 anos

Investigação foi aberta, afirmam Polícia Civil e Ministério Público; mulher e dois filhos foram resgatados na quinta (28)

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil


Mãe e dois filhos foram mantidos em cárcere privado por 17 anos
Mãe e dois filhos foram mantidos em cárcere privado por 17 anos

O caso da mulher e dos dois filhos mantidos em cárcere privado pelo marido e pai das vítimas durante 17 anos, na zona oeste do Rio de Janeiro, já havia sido denunciado em 2020, confirmaram a Polícia Civil e o MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro).

A Polícia Civil e o MP-RJ afirmam que abriram procedimentos para apurar a denúncia, mas o crime continuou a ser cometido durante mais de dois anos e só foi interrompido na quinta (28), com o resgate das vítimas e a prisão em flagrante do criminoso.

A mulher e os dois filhos foram encontrados amarrados, sujos e desnutridos na casa do criminoso, no bairro de Guaratiba. Foi preciso chamar o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), devido à gravidade do estado de saúde dos três.

Segundo a Polícia Civil, o caso está sendo apurado pela corregedoria da corporação. A primeira denúncia sobre o crime foi registrada na 43ª DP (Guaratiba) em 2020 e encaminhada à 36ª DP (Santa Cruz) para investigação. A polícia diz que, desde então, o inquérito foi enviado ao Ministério Público para providências três vezes, a última delas em maio deste ano.

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Já o Ministério Público afirma que o inquérito policial se encontra na 36ª DP para cumprimento de diligências solicitadas pela promotoria. O MP-RJ informou que o Conselho Tutelar soube da denúncia em março de 2020 e informou à Promotoria da Infância e Juventude que havia tomado todas as medidas para interromper o cárcere privado, especialmente mediante a comunicação do crime ao 27º Batalhão da Polícia Militar e à Polícia Civil.

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O Conselho Tutelar teria informado ao MP-RJ, logo em seguida, que toda a rede de proteção do município estava ciente e que havia proposto ação judicial para medidas complementares de proteção ao adolescente que havia sido vítima do crime.

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"Não houve nenhuma informação posterior enviada ao Ministério Público no sentido de que a violência não fora estancada, motivo pelo qual está sendo apurada a atuação posterior do Conselho Tutelar e da rede de proteção", afirma o Ministério Público.

Procurada pela Agência Brasil, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que, segundo o comando do 27º BPM, não foi localizado nenhum documento oficial sobre o caso em 2020.

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