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Caso Haíssa: policiais que perseguiram carro de jovem e atiraram contra ela ganham liberdade 

A decisão unânime foi de quatro desembargadores da 4ª Câmara Criminal

Rio de Janeiro|Do R7

Amigas de Haíssa foram auxiliadas após a jovem ter sido baleada
Amigas de Haíssa foram auxiliadas após a jovem ter sido baleada

Os policiais militares Márcio José Watterlor Alves e Delviro Moreira Ferreira, que perseguiram o carro em que a jovem Haíssa Vargas Mota estava, tiveram a liberdade concedida pela Justiça do Rio de Janeiro nesta terça-feira (31). A decisão unânime foi de quatro desembargadores da 4ª Câmara Criminal.

O pedido de habeas corpus foi feito pela defesa de Márcio José, e se estendeu a Delviro. Eles estão presos desde o dia 15 de janeiro no Batalhão Prisional da PM, em Benfica , zona norte do Rio. 

Relembre o caso

Haíssa foi baleada no dia 2 de agosto, por volta das 6h, em Nilópolis, Baixada Fluminense. Gravações da viatura da Polícia Militar mostram que quando o veículo passa pelo carro do grupo, um dos agentes aponta o veículo como suspeito.


— Aí, quatro moleques agora aqui, estranhão. Um carro daquele branco, HB20. Quatro cabeças, moleque de boné e tudo.

Os agentes começam a perseguir o carro por volta das 6h03. Eles acionam a sirene, mas o grupo segue pela via. Segundos depois, o PM no banco do carona, o soldado Márcio, começa a atirar em direção ao carro e grita para parar.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro, o motorista do carro, o policial Delviro contribuiu para o crime porque dirigia o veículo durante a perseguição. 

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