Caso Kathlen: PMs recolheram munição do local do crime
Em nota, Polícia Militar diz que local foi preservado para perícia, mas agentes levaram munição para Delegacia de Homicídios
Rio de Janeiro|Rafael Nascimento *, do R7, com Anabel Reis, da Record TV Rio
Agentes da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Lins recolheram do local do crime estojos de munições deflagradas na ação que tirou a vida da designer de interiores Kathlen de Oliveira Romeu, de 24 anos, nesta terça-feira (8). Segundo informações apuradas pela Record TV Rio, os policiais levaram o material, que deveria ser preservado para perícia, para Delegacia de Homicídios da Capital.
Entretanto, por meio de nota, a Polícia Militar afirmou que o local foi preservado e a perícia foi acionada.
A jovem estava grávida de quatro meses e foi baleada durante um tiroteio entre policiais militares e criminosos no Complexo do Lins, na zona norte do Rio.
A designer de interiores trabalhava em uma loja na zona sul e havia se mudado recentemente da comunidade por receio da violência. Ela foi baleada durante uma visita à avó. Um laudo do IML (Instituto Médico Legal) apontou que a jovem morreu após ter sido atingida por um tiro de fuzil no tórax.
A morte de Kathlen é investigada pela DHC. Doze dos cinco policiais envolvidos na ação prestaram depoimento na delegacia. As armas também foram recolhidas para perícia.
Protesto no enterro
O corpo de Kathlen foi enterrado nesta quarta-feira (9), no cemitério do Catumbi, região central do Rio. Na cerimônia de despedida, amigos e familiares estavam revoltados com a morte precoce da jovem e realizaram manifestação após a cerimônia.
*Estagiário do R7 sob supervisão de PH Rosa