Caso Marielle: PM e advogada viram réus por atrapalhar investigações
Segundo investigações, suspeito, preso em operação contra milicia, tentou incriminar Orlando Curicica e Marcello Siciliano como tentativa de vingança
Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*
O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) aceitou a denúncia do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) contra um policial militar e a advogada dele por tentativa de atrapalhar as investigações do caso Marielle Franco.
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O sargento da PM, conhecido como Ferreirinha, teria apontado Orlando Curicica e o vereador Marcello Siciliano (PHS) como mandantes do crime.
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Para os investigadores, a tentativa de incriminar Orlando Curicica seria uma vingança de Ferreirinha, que chegou a ser considerado como testemunha-chave do caso durante meses.
Preso em maio em uma operação contra grupos milicianos, o sargento da PM é apontado pela Polícia Federal como o responsável pela obstrução das investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.
Durante a operação que prendeu Ferreirinha, outros dois suspeitos foram detidos. Segundo a Polícia Civil e o MP-RJ, eles seriam responsáveis pela clonagem do carro usado para perseguir e matar Marielle e Anderson.
*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira