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Com medo de ser considerada foragida, presa não consegue trocar tornozeleira eletrônica quebrada

Seap diz que não pode trocar aparelho porque o governo não pagou empresa fornecedora

Rio de Janeiro|Do R7

Mulher tenta há dois meses trocar tornozeleira eletrônica quebrada
Mulher tenta há dois meses trocar tornozeleira eletrônica quebrada

Uma mulher que responde pelo crime de estelionato em liberdade não consegue repor a tornozeleira eletrônica que quebrou no final do ano passado e está com medo de ser considerada foragida, já que não pode ser monitorada. A mulher diz que pede um equipamento novo desde o dia 6 de dezembro.

Quando o equipamento arrebentou, a mulher diz que ligou imediatamente para a Seap (Secretaria de Administração Penitenciária) pedindo uma nova, mas dois meses após, ela ainda não conseguiu trocar o equipamento.

— Até o dia 25 estava tudo bem, estava agendado para eu colocar a pulseira, e eles falaram que eu tinha que andar com o aparelho dentro da bolsa e me forneceram um número de protocolo.

Em nota, a Seap informou que parou de fornecer as tornozeleiras eletrônicas porque o Governo do Estado deixou de pagar a empresa fornecedora dos aparelhos há seis meses, por isso, não há como fazer a troca dos aparelhos com defeito.


Para o defensor público Emanuel Queiroz, a solução para a mulher é se apresentar à Justiça para esclarecer o problema.

— Se aconselha buscar imediatamente o defensor público ou um advogado para esclarecer que a quebra da pulseira aconteceu e se apresentar ao juiz para demonstrar que não está com medo e que respeita as ordens do poder judiciário.

Veja a reportagem:

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