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Condenada a 20 anos, viúva da Mega-Sena é presa no RJ

Adriana Ferreira foi encontrada em Tanguá; na última sexta-feira, Justiça negou o pedido de habeas corpus da defesa

Rio de Janeiro|Juliana Valente, do R7*

Adriana foi presa em Tanguá, na região metropolitana
Adriana foi presa em Tanguá, na região metropolitana

Policiais Civis da Desarme (Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos) prenderam Adriana Ferreira Almeida Nascimento, conhecida como Viúva da Mega-Sena. Ela foi encontrada no bairro Bandeirantes, em Tanguá, na região metropolitana do Rio. A ação contou com o apoio de agentes da Força Nacional. 

De acordo com a Polícia Civil, ela estava em uma residência que vinha sendo usada como esconderijo. 

Adriana foi acusada pelo assassinato do marido, Renné Senna, morto dois anos após ganhar o prêmio de R$ 52 milhões. A viúva foi apontada como mandante do crime e condenada a 20 anos de prisão em dezembro de 2016.

Na última sexta-feira (15), ​o desembargador Claudio Tavares, da 8ª Câmara Criminal do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro), negou mais um pedido de habeas corpus da defesa. 


Em abril, a Justiça expediu um novo mandado de prisão contra Adriana por esgotamento de recursos em segunda instância. 

Testamento


Em fevereiro deste ano, a Justiça do Rio também anulou o testamento que deixava a metade da fortuna de Renne para Adriana e a outra metade para a sua filha, Renata Senna. O pedido partiu da família da vítima.

Segundo o desembargador Elton Leme, relator do processo, o testamento é nulo porque favorecia a viúva, que não está legitimada a receber a herança em razão da condenação criminal pela morte dolosa de Renné. O documento feito um ano antes da morte do milionário.


O caso

Amputado das duas pernas, por sequelas da diabetes, Renné Senna deixou de ser lavrador e passou a vender doces à beira da estrada, em Rio Bonito. Em 2005, ele ganhou o prêmio milionário da Mega-Sena ao fazer uma aposta de R$ 1.

Senna foi assassinado a tiros por dois encapuzados em um bar em Rio Bonito, a 80 km da capital fluminense, em janeiro de 2007. Quase dez anos depois, Adriana foi condenada por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e sem chance de defesa à vítima).

Já os dois ex-seguranças do milionário, Anderson Silva de Souza e Ednei Gonçalves Pereira, são apontados como autores dos disparos e foram condenados a 18 de prisão. Eles cumprem pena desde 2009.

O R7 tenta contato com a defesa de Adriana.

* Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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