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Copiloto é baleado na cabeça ao sobrevoar comunidade Vila Aliança durante operação da Polícia Civil

O policial foi socorrido pelo piloto do helicóptero e levado ao hospital. O estado de saúde dele é considerado grave

Rio de Janeiro|Do R7

Aeronave que sobrevoava a comunidade Vila Aliança foi atacada RECORD

Um copiloto do helicóptero da Polícia Civil foi baleado na cabeça ao sobrevoar a comunidade Vila Aliança, perto de Senador Camará, na zona oeste do Rio de Janeiro, durante uma operação na manhã desta quinta-feira (20).

O policial da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) foi socorrido pelo piloto e levado para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, zona sul.

O agente passou por cirurgia e está internado no CTI (Centro de Tratamento Intensivo).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o estado de saúde dele é considerado grave.


A vítima é o 33º agente de segurança baleado no Rio de Janeiro em 2025, de acordo com dados do instituto Fogo Cruzado.

Operação contra roubos de vans

Criminosos dispararam contra helicóptero da Polícia Civil RECORD

Agentes da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) e DRFA (Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis) fizeram a operação na Vila Aliança para reprimir um grupo criminoso especializado em roubos a vans.


Segundo as investigações, a quadrilha atua principalmente na zona oeste. Após os roubos, os criminosos desmanchavam os veículos para vender as peças.

Durante a ação, os criminosos reagiram com tiros e atearam fogo em barricadas. Ao menos seis pessoas foram presas.


Escolas e unidades de saúde

As ações policiais na região impactaram o funcionamento de ao menos 35 escolas, sendo 32 da rede municipal (25 unidades em Senador Camará e sete na Vila Aliança) e três da rede estadual.

Para a segurança de profissionais de usuários, a Clínica da Família Maria José de Souza Barbosa suspendeu o atendimento.

Nota oficial da Polícia Civil

A Secretaria de Estado de Polícia Civil informa que o copiloto da aeronave que estava apoiando a operação na Vila Aliança foi atingido por disparo de arma de fogo realizado por criminosos. O policial foi socorrido para o Hospital Miguel Couto. Informações sobre o estado de saúde serão divulgadas assim que possível.

Vale reforçar que a tática de atacar aeronaves policiais demonstra claramente o empoderamento dessas organizações criminosas que se fortaleceram após as restrições às operações policiais impostas pela ADPF 635.

As aeronaves, que antes eram utilizadas como plataformas de tiro e apoio de fogo para proteção das equipes policiais e da população, foram praticamente proibidas de serem utilizadas.

O que antes era um equipamento que causava temor aos criminosos, com efeito inibitório e dissuasório, hoje é alvo desses bandidos por meio de armamentos de guerra. Desde o início da ADPF, houve um aumento de mais de 300% de ataques às aeronaves policiais, o que demonstra que tal decisão passou a ser fator estimulante e encorajador de ataques aos helicópteros.

Assim como todos acompanham as medidas restritivas da ADPF, essas facções de narcoterroristas também o fazem e se motivam ainda mais em atentar contra as vidas dos policiais.

A Polícia Civil segue firme no propósito de combater esses narcoterroristas, bem como pede um olhar criterioso no que diz respeito a essas restrições que fortaleceram essas facções em detrimento à segurança da população fluminense.

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