Coronavírus: UFRJ aponta ações para evitar contágio nos transportes
Pesquisa recomenda a criação de novas ciclovias provisórias e a oferta de lugares nos modais, além da necessidade de apoio financeiro para empresas
Rio de Janeiro|Vinícius Andrade, do R7*
Um estudo da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) entregue para Setrans (Secretaria Estadual de Transportes do Rio de Janeiro) recomenda uma série de medidas para diminuir o alto risco de contaminação do novo coronavírus nos transportes públicos.
A pesquisa aponta para a criação de novas ciclovias provisórias e a oferta de lugares dentro dos modais, além de destacar a necessidade de apoio financeiro para as empresas que operam os transportes.
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O professor Romulo Orrico, um dos autores da nota técnica, afirma que os veículos de transporte público estão entre os locais de maior potencial de transmissão do coronavírus. Por isso, considera fundamental que haja uma articulação governamental para diminuir os riscos à população.
Para garantir o uso de máscaras, os pesquisadores consideram a fiscalização como uma medida importante e que deve estar presente nas plataformas de trens, metrô e BRTs, para assegurar que todos os usuários cumpram a regra.
Ações de outras cidades
O Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia) pesquisou soluções tomadas em diferentes cidades do mundo e fez um ajuste às necessidades da Região Metropolitana.
Entre as medias adotadas pelas cidades, estão: o distanciamento do motorista de ônibus com barreira física em material plástico, isolamento do assento do motorista, proibição de uso de assentos próximos ao motorista, e testagem nos funcionários que trabalham em contato com a população.
*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa