Advogado executado com 12 tiros será sepultado hoje; presidente da OAB-RJ pede rigor nas investigações
Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, foi executado por um criminoso encapuzado na tarde da última segunda-feira (26)
Rio de Janeiro|Gabriel Vital*,do R7, com Record Rio
O corpo do advogado morto a tiros em frente à sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), no centro do Rio de Janeiro, será sepultado nesta quarta-feira (28).
O velório está previsto para começar a partir das 11h30 e o enterro após as 14h, no cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul da capital.
Em entrevista à RECORD, o presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira, cobrou rigor nas investigações e pediu esclarecimentos sobre a motivação do crime.
" A Ordem dos Advogados quer uma investigação rápida e efetiva, queremos saber quem foi o autor, queremos saber quem foi o mandante e, principalmente, saber se esse crime odiento tem alguma relação com a atividade profissional desse advogado", afirmou Luciano.
O crime
Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, foi executado por um criminoso encapuzado na tarde da última segunda-feira (26).
Segundo as primeiras informações, Rodrigo seria sócio de um escritório especializado em Direito Civil Empresarial, que fica próximo ao local do crime.
O advogado andava pela calçada na avenida Marechal Câmara para fazer um lanche com o sobrinho quando um carro suspeito se aproximou dele.
Rodrigo foi chamado pelo nome antes de sofrer os disparos. Imagens de câmeras de segurança do local mostraram que o executor desembarcou do veículo já atirando.
Investigações
Em entrevista coletiva concedida nesta terça (27), o Secretário Estadual de Polícia Civil, Marcus Amim, afirmou que Rodrigo foi alvo de 12 disparos em uma ação que durou 14 segundos.
As informações foram levantadas a partir da análise de vídeos que registraram o assassinato, mas a DHC (Divisão de Homicídios da Capital) ainda aguarda o laudo pericial.
Para a investigação, o crime tem características de execução e ainda não há motivação clara. No entanto, os policiais civis descartam latrocínio, já que nada foi roubado.
*Sob supervisão de Celso Fonseca