Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Corpo de menino de 4 anos que caiu de apartamento é sepultado na Baixada Fluminense

Jéssica Ramos, mãe de Hallan, chegou a ser carregada por parentes quando o corpo saiu da capela para ser enterrado

Rio de Janeiro|Do R7, com Rael Policarpo, da Record TV Rio

Hallan Luís morreu ao cair do 4° andar de um prédio no Andaraí
Hallan Luís morreu ao cair do 4° andar de um prédio no Andaraí Hallan Luís morreu ao cair do 4° andar de um prédio no Andaraí

O corpo de Hallan Luís Silva Ramos Ventura, de 7 anos, foi sepultado na manhã desta terça-feira (28) em um cemitério de Mesquita, na Baixada Fluminense. O menino morreu no domingo (26), depois de ter caído do 4° andar de um prédio no Andaraí, na zona norte do Rio.

Durante o sepultamento, familiares abalados pediram à imprensa que não entrasse no cemitério. Jéssica Ramos, mãe do menino, chegou a ser carregada por parentes e gritou quando o corpo saiu da capela para ser enterrado.

Na segunda-feira (27), Jéssica e outros familiares prestaram depoimento na 20ª DP (Vila Isabel), que investiga se houve abandono de incapaz que resultou em morte.

A avó do menino disse à polícia que não estava em casa desde sexta-feira (24), mas que passou no apartamento no domingo pela manhã e encontrou Hallan e o irmão de 9 anos sozinhos. O irmão caçula havia sido levado para a casa de uma madrinha por um primo maior de idade. Depois de pegar um documento, a avó saiu do apartamento e deixou as crianças sozinhas.

Publicidade

Já o sobrinho de Jéssica, identificado com Luís Henrique, disse que a tia pediu a ele que levasse o primo mais novo para a casa da madrinha e que o pai dos outros dois os buscaria mais tarde, sem informar o horário. Ele saiu por volta das 8h e quando voltou, às 9h50, encontrou a avó com os primos. Ele então pegou a mochila e foi trabalhar.

Em seu depoimento, Jéssica afirmou que pediu a Luís que levasse o filho de 4 anos para a casa da madrinha, mas que levasse os outros dois junto, e ressaltou que deixou dinheiro para que fossem de ônibus e voltassem de transporte por aplicativo.

Publicidade

A mãe de Hallan disse também que não sabia que o sobrinho trabalharia no dia seguinte. Ainda no depoimento, ela afirmou que mandou mensagem ao pai de Hallan para confirmar se ele iria buscar o menino e o irmão.

Por volta das 9h, Luís perguntou por mensagem a que horas Stephan, pai dos meninos, chegaria para buscá-los, e ela pediu ao sobrinho que falasse direto com ele. Às 11h, Jéssica disse que recebeu mensagem de Stephan que dizia que ele não havia buscado as crianças mais cedo porque teve um imprevisto, mas que iria naquele horário.

Publicidade

Jéssica disse que recebeu a informação de que o filho havia caído por volta das 12h por meio de uma mensagem de áudio da síndica do prédio e que saiu correndo de onde estava para ir para casa.

Ontem, quando chegou para prestar depoimento, Jéssica estava com o rosto coberto e desmaiou antes de entrar na delegacia.

A polícia apura a responsabilidade de Jéssica e dos outros familiares envolvidos, incluindo o pai, no acidente.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.