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Crivella pede apoio a governos federal e estadual para recuperar Rio

Cidade está em estágio de crise desde a noite de segunda-feira (8); prefeito decretou estado de calamidade na quarta-feira (10), após avaliação das encostas

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil

Prefeitura do Rio está em contato com Defesa Civil Federal
Prefeitura do Rio está em contato com Defesa Civil Federal Prefeitura do Rio está em contato com Defesa Civil Federal

Após decretar estado de calamidade pública no município por causas das fortes chuvas que atingiram a cidade nesta semana, e deixaram dez mortos, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, pediu nesta quinta-feira (11) parceria do governo federal para recuperar o Rio.

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“Precisamos cuidar das nossas encostas, ainda há riscos de desabamentos. Hoje de manhã estive na [Avenida] Niemeyer, muitas obras lá, mas há muita coisa pra fazer”, disse o prefeito.

Segundo Crivella, a decisão de publicar o decreto foi adotada na noite de quarta-feira (10), após uma avaliação da situação da cidade por meio de fotografias e radiografia de todas as encostas.

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“O que ocorreu na Niemeyer é uma coisa que antecipa uma calamidade. Essa decisão foi ponderada por todos nós, os engenheiros da geotécnica, o pessoal da conservação, da infraestrutura, da habitação e da segurança. Às vezes a gente demora pra tomar uma decisão pra que ela seja bem pensada, ponderada. A pior coisa na vida é a gente ter pressa e se arrepender do que faz”, explicou Crivella.

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Crivella informou que a prefeitura está em contato com a Defesa Civil Federal e, em breve, serão anunciadas as ações emergenciais.

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“Já estamos entrando em contado com o pessoal da Defesa Civil Federal, lá de Brasília. Daqui a pouquinho vocês vão saber de todas as medidas complementares, da regulamentação desse decreto e todos os planos que durante todo o dia de ontem fizemos”, afirmou.

O prefeito conversou com a imprensa após a cerimônia que entregou crachás de regularização a 334 ambulantes de Campo Grande e de Santa Cruz, bairros da zona oeste da cidade.

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De acordo com a prefeitura, os projetos, orçamentos e obras, quando forem definidos, serão encaminhados ao Ministério do Desenvolvimento Regional.

O objetivo é priorizar obras que melhorem a infraestrutura da cidade para lidar com agravamentos das questões climáticas e para o remanejamento de populações que estejam em áreas de risco ou vulnerabilidade social, além de contenção de encostas e dragagens de rios.

O decreto tem vigência de 90 dias e pode ser prorrogado por igual período. Na tarde desta quinta-feira, a cidade permanecia em estágio de crise e sem previsão de chuvas para as próximas 24 horas.

Permanecem totalmente bloqueadas a Avenida Niemeyer e o Alto da Boa Vista, nos dois sentidos; a Avenida Visconde de Albuquerque; Estrada do Magarça e Avenida Engenheiro Souza Filho, altura do Muzema e Rio das Pedras. A Estrada Grajaú-Jacarepaguá opera com bloqueios parciais e há um deslizamento na altura do quilômetro 1. A Ladeira do Leme, atrás do shopping Rio Sul segue interditada por conta de deslizamentos. Na Vista Chinesa, há interdição da Rua Dona Castorina, devido à queda de árvores e deslizamentos.

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