A defesa do governador Wilson Witzel pediu, nesta terça-feira (23), a suspensão do processo de impeachment por crime de responsabilidade em andamento na Alerj (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro). Veja também: Foragida, mulher de Queiroz entra com pedido de habeas corpus no RJ Entre os motivos alegados pelo advogado Manoel Peixinho está a falta de documentos e testemunhas que comprovem a denúncia, além do rito processual não ter sido definido formalmente. Peixinho ainda acrescentou que o processo teve como base uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), cujo objetivo era de colher provas sobre eventuais práticas ilícitas, em caráter preliminar. Além disso, o advogado também solicitou que a Alerj não dê início ou suspenda o prazo para que o governador apresente a defesa, enquanto não forem acrescentados os documentos já solicitados pelo relator na sessão do dia 18 de junho. Procurado pelo R7, o presidente da Alerj André Ceciliano (PT) afirmou que o pedido apresentado pela defesa do governador para suspensão de prazos e esclarecimento do rito será encaminhado à procuradoria da Casa, que vai emitir um parecer. Além disso, ressaltou que o direito a ampla defesa será sempre respeitado no parlamento. Em nota, o governador do Rio, Wilson Witzel, confirmou já ter sido notificado pela Alerj sobre o processo de impeachment e que os advogados protocolaram o pedido de suspensão do processo. *Sob supervisão de Bruna Oliveira