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Delegado diz que criminosos fizeram saque de R$ 15 mil antes de matarem mulheres no Flamengo

Um dos suspeitos do crime contra diarista e idosa foi preso no fim da tarde; outro ainda está sendo identificado pela polícia

Rio de Janeiro|Victor Tozo*, do R7, com Adriana Rezende, da Record TV Rio

Suspeito foi preso na comunidade de Acari
Suspeito foi preso na comunidade de Acari Suspeito foi preso na comunidade de Acari

O delegado Rômulo Assis afirmou, nesta sexta-feira (10), que os criminosos responsáveis pela morte de Martha Maria Lopes Pontes e Alice Fernandes da Silva no Flamengo, na zona sul do Rio, descontaram cheques de uma das vítimas antes de assassinar as mulheres.

Após a chegada de um dos suspeitos, preso no fim da tarde, à delegacia, Assis disse, em entrevista exclusiva ao Cidade Alerta RJ, que ele seria um pintor que havia realizado serviços no apartamento de Martha e em outros imóveis no mesmo prédio há algumas semanas.

O suspeito, que conhecia a rotina e a situação financeira da idosa, teria ido ao imóvel acompanhado de um comparsa na tarde de quinta (9) para extorquir a vítima. Segundo o delegado, a dupla forçou Martha a preencher cheques, no valor total de R$ 15 mil. Depois disso, um deles foi ao banco descontar a quantia e, ao retornar ao apartamento, as mulheres foram mortas.

Assis também relatou que o suspeito disse à polícia que o autor dos homicídios seria seu comparsa, que ainda está sendo identificado. O homem foi preso em Acari, na zona norte do Rio, durante uma ação da Delegacia de Homicídios da Capital e da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais). Na operação, a polícia também prendeu um homem suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas.

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Martha, de 77 anos, e Alice, de 51, foram encontradas sem vida na tarde de quinta. Elas possuíam cortes no pescoço, e o corpo de Martha estava carbonizado. Alice trabalhava como diarista na casa da idosa. Parentes acreditam que ela tenha sido morta ao tentar defender a patroa dos assassinos.

A Polícia Civil investiga os crimes de latrocínio, extorsão e incêndio. Oito pessoas já foram ouvidas pelos agentes. Nesta tarde, os policiais colhem o depoimento do zelador do prédio onde o crime ocorreu.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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