Rio de Janeiro Delegado do caso Henry vai investigar assassinato de médicos na zona oeste do Rio

Delegado do caso Henry vai investigar assassinato de médicos na zona oeste do Rio

O anúncio ocorreu durante um pronunciamento da Polícia Civil do Rio de Janeiro sobre a condução do inquérito

Médicos foram atacados a tiros em quiosque

Médicos foram atacados a tiros em quiosque

Reprodução/Record TV Rio

Responsável pela investigação da morte do menino Henry Borel, há dois anos, no Rio, o delegado Henrique Damasceno foi designado para esclarecer o assassinato de três médicos na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.

O anúncio ocorreu nesta quinta-feira (5) durante um pronunciamento da Polícia Civil do Rio de Janeiro sobre a condução do inquérito.

Delegado Henrique Damasceno está à frente das investigações

Delegado Henrique Damasceno está à frente das investigações

Record TV Rio

"Eu asseguro que todos os protocolos de homicídios estão sendo devidamente adotados. A Polícia Civil está se utilizando de todas as ferramentas possíveis para conseguir o máximo de provas quanto antes para dar uma resposta efetiva a esse caso. É uma investigação de crime grave, evidentemente. O que asseguro é que o Departamento de Homicídios e outras unidas estão absolutamente empenhadas em resolver essa questão complexa", disse o delegado Damasceno.

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O recém-empossado secretário da Polícia Civil, José Renato Torres do Nascimento, ressaltou que a Polícia Federal e o Ministério Publico do Rio de Janeiro também vão apoiar a investigação do crime.

"A Polícia Civil, hoje, está à disposição do doutor Henrique Damasceno, para que esse crime não fique impune. Que a sociedade do Rio de Janeiro ou nossos turistas internos acreditem nas forças policiais do Rio. Tenho certeza que esse crime não ficara impune diante da atuação da equipe de Homicídios e de toda a Polícia Civil, que vai atuar com as demais parcerias integradas nessa investigação", disse o secretário.

De acordo com informações da Record TV, a Polícia Civil de São Paulo também enviou agentes ao Rio de Janeiro para reforçar o trabalho de apuração. 

O caso

Três médicos foram assassinados e outro ficou ferido em um ataque a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, na madrugada desta quinta (4).

Dois dos mortos eram de São Paulo, e o terceiro, da Bahia. As vítimas estavam no Rio de Janeiro para um congresso internacional de ortopedia.

Eles foram identificados como Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralff. O último era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL). 

O sobrevivente Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, teve fraturas no fêmur, pé, mão, além de lesões no tórax e abdômen. Ele está internado em estado grave no Hospital Lourenço Jorge, na Barra. 

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