'Profissionais queridos e respeitados', diz ortopedista que conhecia médicos mortos no RJ
Delegacia de Homicídios da Capital investiga a morte de Marcos de Andrade, Diego Ralf de Souza Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida
Rio de Janeiro|Do R7
Uma ortopedista que conhecia os médicos assassinados a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, deu detalhes sobre as vítimas. Segundo ela, os homens tinham uma conduta exemplar e eram respeitados profissionalmente.
"São profissionais maravilhosos, queridos e respeitados. O que aconteceu é uma tragédia, uma violência", afirmou a ortopedista Tânia Mânn, que também é de São Paulo e veio para um congresso no Rio, a exemplo das vítimas.
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A mulher viu os médicos antes do crime e disse que não percebeu nada de estranho. "Eu cheguei no mesmo horário que os meninos, por volta de 0h, e tava tudo absolutamente normal. A gente chega a uma cidade que não conhece e quer respirar, tomar uma água de coco", completou a médica.
A Delegacia de Homicídios da Capital foi acionada e investiga a morte de Marcos de Andrade Corsato, Diego Ralf de Souza Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida. Dois dos mortos eram de São Paulo, e o terceiro, da Bahia. Um quarto médico foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, também na Barra, onde está internado em estado grave. Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, teve fraturas em fêmur, pé e mão, além de lesões no tórax e abdômen.
Um vídeo mostra o momento do ataque. Um carro para em frente ao quiosque — por volta da 1 da manhã — e três homens vestidos de preto descem e disparam. Nada foi roubado. Em seguida, eles voltam para o veículo e fogem. Veja:
INVESTIGAÇÃO
Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Militar, policiais militares do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes) foram até a avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, onde ocorreu o ataque.
Lá, os agentes encontraram quatro vítimas de disparos de arma de fogo sendo socorridas por militares do Corpo de Bombeiros. Três delas morreram no local.
“Agentes do 31° BPM chegaram a efetuar buscas para descobrir o paradeiro dos acusados, mas nada foi constatado. O policiamento foi reforçado na região. A área foi isolada e o local preservado para o trabalho da perícia da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC)”, disse a Polícia Militar.
Os médicos estavam hospedados no Hotel Windsor, localizado em frente ao quiosque.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou à Polícia Federal que acompanhe as investigações. Veja o que ele escreveu numa rede social:
O presidente Lula também se manifestou numa rede social: