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Desocupação de prédio em Niterói tem confusão entre moradores 

Segundo o MP-RJ, o local está em situação precária de segurança e habitação, pois acumula vazamentos, infiltrações, fiações expostas e lixo 

Rio de Janeiro|Karolaine Silva, do R7*

Ação desocupou prédio da década de 1960 em Niterói
Ação desocupou prédio da década de 1960 em Niterói

Uma ação de desocupação da Justiça em um prédio na avenida Ernani do Amaral Peixoto, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, provocou confusão entre os moradores do local, nesta sexta-feira (7).

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De acordo com a denúncia do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), o prédio, de 11 andares e com cerca de 400 apartamentos, está em situação precária de segurança e habitação, pois acumula vazamentos, infiltrações, fiações expostas e lixo.

Em uma ação conjunta, 120 agentes da Guarda Municipal, Polícia Militar e Polícia Civil, efetuaram a evacuação dos moradores, que, muito resistentes, alegaram que não tinha para onde ir.


Em entrevista à Record TV, uma moradora informou que a Prefeitura de Niterói não deu assistência a quem sofria a ação de despejo.

Questionada pelo R7, a Prefeitura de Niterói informou que por determinação judicial está dando suporte às famílias para a desocupação e pagamento de benefício assistencial aos moradores que se enquadrarem nos critérios definidos em lei.


A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos cadastrou 260 famílias do edifício e, até o momento, 102 estão aptas a receber o benefício de R$ 782,69 por um período de 12 meses. O pagamento já começou a ser realizado.

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A Justiça determinou essa desocupação no mês passado e estipulou um prazo até 25 de maio para saída dos moradores. Após a desocupação, foi determinada a realização de um lado técnico indicando as obras necessária para recuperação do local


O ex-presidente do Conselho de Segurança de Niterói, Leonardo Santiago, disse que o prédio foi construído na década de 1960 e que as pessoas pagaram por ele, mas admitiu que, de fato, há riscos.

“Infelizmente esse prédio precisa de uma atenção. A situação é de risco. Nem a água é potável”.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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