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Dois dias antes de crime, acusado de homicídio pesquisou dados de Marielle e da filha

Promotor disse que Ronnie Lessa pagou por uma busca do CPF das duas em um site de consulta de crédito

Rio de Janeiro|Do R7

Ronnie Lessa está preso desde março de 2019
Ronnie Lessa está preso desde março de 2019

Dois dias antes de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, Ronnie Lessa pesquisou o número do CPF da vítima e da filha dela, Luyara Franco. Segundo o promotor do MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) Eduardo Martins, ele também fez buscas pelo endereço da vereadora.

Em uma entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (24) em conjunto com a Polícia Federal, o promotor disse que a pesquisa foi efetuada no banco de dados de um site de consulta de crédito. Os investigadores também conseguiram identificar o valor e a forma de pagamento utilizada por Lessa para comprar a pesquisa no site privado.

Com os números dos documentos de Marielle, Lessa também conseguiu acesso ao endereço dela. Segundo Martins, o domicílio descoberto por ele era uma residência antiga da vereadora, que na época do crime morava na Tijuca.

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Acusado de ter efetuado os disparos contra as vítimas, Ronnie Lessa está preso na penitenciária federal do Rio Grande do Norte, assim como outro acusado de participação no crime, o ex-PM Élcio Queiroz.


Os dois vão a júri popular por decisão da Justiça, mas a data ainda não foi marcada. 

A delação premiada de Élcio Queiroz levou novamente à prisão um terceiro suspeito de envolvimento no caso, o ex-bombeiro Maxwell Simões Correa

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