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'Ela tem expectativa de que acabe esse pesadelo', diz advogado de vítima estuprada por anestesista

O médico Giovanni Quintella começou a ser julgado nesta segunda (12) no Rio e participa da audiência por videoconferência

Rio de Janeiro|Do R7, com Record TV Rio

Acusado de estuprar grávida durante parto, Giovanni Quintella está preso desde julho
Acusado de estuprar grávida durante parto, Giovanni Quintella está preso desde julho Acusado de estuprar grávida durante parto, Giovanni Quintella está preso desde julho

Pouco antes do início do julgamento, nesta segunda-feira (12), do anestesista acusado de estuprar uma grávida dopada durante o parto no Rio de Janeiro, o advogado da vítima, que deverá ser ouvida durante a audiência, afirmou que vai buscar a condenação com pena máxima — somente pelo crime de estupro de vulnerável, o tempo de reclusão pode chegar a 15 anos.

"Ela tem a expectativa de que acabe esse pesadelo, que ele seja condenado. Nós vamos brigar e lutar com o Ministério Público pela pena máxima aplicada a ele que puder, com as agravantes em se tratando de um crime hediondo. Que seja uma decisão que venha a ter um efeito pedagógico, que isso não ocorra com milhares de mães e pais mundo afora", disse o advogado Francisco Bandeira.

Cinco meses após o crime, a defesa da vítima disse que a cliente enfrenta muitos traumas pela violência que sofreu. 

"Ela está muito abalada. Ela tem muita dificuldade de andar na rua, se comunicar com as pessoas e interagir até com os filhos. Muitas dificuldades mesmo. Ela não consegue superar. Ela tem muito medo. Quando ela vê uma pessoa com as características físicas semelhantes às do réu, o emocional dela começa a mexer."

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Para preservar a vítima, o anestesista Giovanni Quintella Bezerra vai participar da sessão de forma remota, por meio de videoconferência, na 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro). Ele está preso há cinco meses em Bangu 8, no Complexo de Gericinó.

O crime foi registrado em vídeo com uma câmera escondida pela equipe de enfermagem, que desconfiava da conduta de Giovanni, na sala de cirurgia do Hospital da Mulher de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, em julho deste ano.

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