Áudios obtidos pela Polícia Civil revelaram que a quadrilha suspeita de planejar uma invasão ao Maracanã, na quarta-feira (23), tinha uma estratégia de agir com violência para conseguir entrar no estádio durante o jogo entre Flamengo e Grêmio pela Libertadores. Dezenove integrantes da organização criminosa foram presos em uma operação nesta terça-feira (22). Durante o monitoramento, a polícia constatou que o grupo tinha como objetivo “matar policiais, roubar transeuntes, causar danos generalizados, além de constranger os torcedores do Grêmio”. Ouça as conversas: Em uma conversa, um integrante diz que o grupo deve invadir o estádio, mesmo que ocorra um confronto com a polícia: "Eles podem vir com cavalinho, com bombinha de borracha, com gás de não sei o que, mas o pau vai comer. Nós vai entrar, nós vai assistir o jogo. Nós é o Flamengo (sic)"Veja também: Filha de bicheiro, Shanna Garcia presta novo depoimento no Rio Outro suspeito detalha como e quando a quadrilha deve agir: "Umas nove horas era um horário bom. Por quê? Nós se reunia tudo ali na Mangueira ali, perto da Candelária ali, já ganhava aquele viadutozinho ali, parceiro. Já emborcava de frente ali. Aí, eu queria ver. Eles iam se ver doido, parceiro, com nós. O bagulho é botar o couro para comer, irmão. Nós vai ter que entrar na bronca, mano, entendeu? Nós vai sair botando o pé no portão e vamos entrar (sic)." Nos áudios, os investigados ameaçam a torcida rival e afirmam que deixariam os gremistas sem nada para voltar ao Sul. Os integrantes da quadrilha planejavam ainda roubar ambulantes para "comer e beber de graça" durante o jogo. *Sob supervisão de Bruna Oliveira
