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Entenda investigação que levou ao afastamento de Witzel

Governador do Rio de Janeiro também é alvo de operação da PF e foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República

Rio de Janeiro|Do R7


O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), será afastado do cargo por determinação do STJ (Supremo Tribunal Federal), além de ser alvo de operação da PF (Polícia Federal) e ter sido denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) nesta sexta-feira (28). 

Agentes cumpriram mandados no Palácio Guanabara
Agentes cumpriram mandados no Palácio Guanabara

O MPF (Ministério Público Federal) diz que o principal mecanismo de obtenção de recursos financeiros pelos grupos era por meio do direcionamento de licitações de organizações sociais, mediante a instituição de uma “caixinha de propina”. Agentes políticos e servidores públicos da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro eram ilicitamente pagos de maneira mensal pela organização criminosa.

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Uma das operações suspeitas envolve a contratação da Organização Social Iabas para gerir os hospitais de campanha idealizados para o tratamento de pacientes da covid-19. "As investigações apontam que a OS possui relação com um dos grupos que controla a saúde do Rio, contribuindo também com a “caixinha da propina”", afirma o MPF.

As investigações também apontam que deputados estaduais podem ter sido beneficiados por dinheiro público desviado. O MPF diz que a Alerj repassava as sobras de valores para a conta única do tesouro estadual e, de lá, eram "doados” e depositados na conta específica do Fundo Estadual de Saúde, de onde era repassado para os Fundos Municipais de Saúde de municípios indicados pelos deputados, que, por sua vez, recebiam de volta parte dos valores.

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