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Ex-comandante da Polícia Militar tem surto na zona oeste do Rio

PMs foram até a casa do coronel José Luís Castro Menezes para negociar rendição. Segundo familiares, militar ameaçava tirar a própria vida

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*, com Record TV Rio

Coronel foi comandante da PM entre 2013 e 2014
Coronel foi comandante da PM entre 2013 e 2014

A Polícia Militar foi chamada, na última quarta-feira (13), por vizinhos do ex-comandante da PM coronel José Luís Castro Menezes após uma confusão na casa do militar, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a família, o coronel teve um surto e ameaçou tirar a própria vida.

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O objetivo dos negociadores era fazer com que José Luís entregasse as armas que têm em casa. Os homens da PM, junto à esposa, filha e o genro do coronel, passaram seis horas conversando com ele até que a situação fosse contornada.

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As primeiras informações apontavam que o militar fazia os familiares reféns, entretanto, de acordo com o porta-voz da PM, coronel Mauro Fliess, a família buscava ajudar nas negociações dentro do apartamento.


“Não houve ameaça com relação à família e isso foi dito pela esposa, filha e pelo genro. A questão era a autolesão”, declarou Fliess em entrevista à Record TV Rio, que completou dizendo que José Luís foi medicado e estava acompanhado do irmão.

A Polícia Militar não informou se houve feridos durante as negociações para a rendição de José Luís.


Denúncias contra coronel

José Luís foi comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro entre agosto de 2013 e novembro de 2014, quando pediu afastamento alegando problemas de saúde. A saída do coronel coincidiu com uma série de denúncias sobre fraude em licitações da PM contra ele.


Em abril 2016, o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) denunciou José Luís e outras 13 pessoas por fraude em licitações para compra de itens hospitalares para o Hospital Central da Polícia Militar. Segundo as investigações, podem ter sido desviados cerca de R$ 5 milhões do fundo de saúde da PM.

Os promotores do MP-RJ pediram a penhora dos bens dos denunciados. O coronel sempre alegou inocência diante das acusações.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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