A família de Vicente Pita, de 35 anos, que está desaparecido desde a terça-feira (10), só terá a certeza que o corpo carbonizado encontrado dentro do carro do agente penitenciário é dele quando saírem os resultados do exame de DNA. O carro, confirmado pela polícia que é do agente, foi encontrado incendiado com o corpo em Fazenda Botafogo, zona norte.
Vicente Pita estava de folga do serviço e, por se formado em fisioterapia, atendia pacientes particulares nesses dias. Na última terça, ele deixou a Tijuca, zona norte, no fim da tarde e avisou a esposa que chegaria à zona oeste, por volta de 19h30. Como ele demorou a chegar e não respondeu mais às mensagens, a esposa e a família procuraram a polícia.
A família acredita que ele pode ter sido vítima de um crime por causa da profissão. Ele teria sido rendido e os criminosos teriam descoberto que era agente penitenciário.
De acordo com o irmão de Vicente, Vinícius Pitta, os bandidos podem ter descoberto a profissão do irmão mexendo em seu celular.
—A gente torce para que não seja o corpo dele, mas só cabe a Deus. Ele não gostava de falar que trabalhava na segurança pública. Nunca andava armado e evitava usar farda. Sempre com identificação civil. Talvez tenham visto alguma mensagem no celular do trabalho e os bandidos podem ter identificado.
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