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Família tem carro alvejado por PMs em Angra dos Reis (RJ)

Motorista se assustou com policiais militares agachados e deu ré. Segundo passageira, ocupantes foram alvos de tiros por mais de um quilômetro

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7* com Record TV Rio

Carro ficou com danos em toda lataria
Carro ficou com danos em toda lataria

Uma família teve seu carro atingido por tiros de policiais militares na noite da última terça-feira (28), na Vila Petrobras, em Angra dos Reis, Costa Verde do Rio de Janeiro. De acordo com os ocupantes do veículo, o condutor do carro se assustou com os PMs agachados e decidiu dar ré. Ninguém ficou ferido.

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A esposa do motorista contou que pediu para o marido voltar quando viu homens armados. “Ele começou a dar ré e eles [policiais militares] já começaram a atirar lá de longe. Eles começaram a nos perseguir, a gente de ré e eles vindo à nossa direção, atirando o tempo todo”.

O carro, onde estavam seus filhos de 4 e 9 anos, além de uma amiga, foi alvo dos disparos por cerca de um quilômetro, contou a vítima. “Eu abaixada no banco da frente e minha amiga abaixada atrás com os meus filhos. A gente fez aquele caminho inteiro, que tem talvez um quilômetro, de ré”.


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Os passageiros só conseguiram se identificar aos policiais militares após invadir um condomínio e descer do carro. O veículo ficou com marcas de tiros no capô, porta-malas, além de danos nas rodas e portas.

“Todos os moradores escutaram o caminho do tiroteio, que é o caminho deles seguindo a gente. Quem estava na portaria do condomínio se jogou no chão”, disse uma das passageiras do carro.


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Segundo a Polícia Militar, homens do 33º BPM (Angra dos Reis) receberam a denúncia de um confronto entre facções rivais no bairro Monsuaba. Ao chegar ao local, os PMs trocaram tiros com suspeitos em uma área de mata no momento em que o carro da família começou a dar ré.


Os fuzis dos policiais militares e as três viaturas envolvidas no caso, além do carro da família, foram periciadas pela Polícia Civil. A 166ª DP (Angra dos Reis) busca testemunhas e câmeras de vigilância da região que ajudem nas investigações.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Ingrid Alfaya

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