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Fiscalização em Queimados, no Rio, fecha indústria de colchões

Empresa foi interditada por cometer irregularidades no armazenamento e disposição de produtos, além possíveis danos ao meio ambiente

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil

Inea fiscalizou empresas no distrito que Queimados
Inea fiscalizou empresas no distrito que Queimados

Em mais uma operação de fiscalização no Distrito Industrial de Queimados, na Bacia do Rio Guandu, na Baixada Fluminense, a Indústria Brasileira de Colchões e Espumas de Poliuretano Ltda foi interditada cautelarmente nesta segunda-feira (10), por armazenar 400 mil litros de produtos químicos empregados na produção de espuma para colchões, sem licença.

“Foram constatados o armazenamento inadequado de produtos perigosos, disposição inadequada de resíduos sólidos e encontradas canaletas ligadas à rede pluvial que, em caso de acidente, poderiam carrear o produto perigoso aos corpos hídricos”, informou o Inea (Instituto Estadual do Ambiente).

Na Arfrio S.A. Armazéns Gerais Frigoríficos, a segunda empresa vistoriada, as equipes não encontraram problemas. “Encontra-se em dia com as obrigações ambientais”.

As vistorias no polo industrial de Queimados começaram na quinta-feira (6) e se repetiram na sexta-feira (7).


Hoje foi o terceiro dia de fiscalização. Enquanto fiscais visitam as empresas por terra, uma equipe faz sobrevoo na área para identificar empresas que estejam cometendo as ilegalidades. De acordo com o Inea, foram inspecionadas 13 empresas, sendo que seis tiveram as atividades suspensas por infrações ambientais.

A bacia hidrográfica do Rio Guandu, que se estende em uma área de 3.600 quilômetros quadrados, é considerada a fonte primária de abastecimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ela é formada pelos rios Guandu, da Guarda e Guandu-Mirim, e abrange uma área de 15 municípios - Seropédica, Itaguaí, Paracambi, Japeri, Queimados, Miguel Pereira, Vassouras, Piraí, Rio Claro, Engenheiro Paulo de Frontin, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, Mendes, Mangaratiba e Barra do Piraí.


Ortobom

A empresa de venda de colchões Ortobom, que comercializa os produtos da indústria interditada cautelarmente, confirmou que ela é uma de suas fornecedoras e condenou práticas que desrespeitam o meio ambiente.

“A Ortobom repudia práticas que degradam o meio ambiente e reitera que todas suas fábricas espalhadas pelo Brasil seguem rigorosamente a legislação sanitária e ambiental vigente”, informou a empresa.

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