A deputada federal Flordelis foi ouvida nesta sexta-feira (18), sobre a morte do pastor Anderson do Carmo, no Fórum de Niterói, na região metropolitana do Rio. Na audiência, todos os 11 réus vão prestar depoimento. A parlamentar chegou ao local aparentando nervosismo e foi a primeira a falar. Na audiência, a Juíza Nearis dos Santos questionou a demora no pedido de socorro do pastor e a questão da arma que o Flávio tinha. Flordelis disse que ele fazia um curso de tiro por uma questão pessoal e que sofria ameaças. Além disso, questionou sobre o relacionamento do Flávio com o pastor, que respondeu ter sido normal e bom. Sobre o envenenamento, a deputada afirmou Anderson do Carmo colocava a própria comida no prato e negou ter acrescentado veneno na bebida do pastor. Ao ser questionada sobre a mensagem de Lucas que ameaçava o pastor, a deputada contou ter mostrado para Anderson do Carmo. Segundo ela, a vítima disse que iria resolver sem o auxílio da polícia. Entre os reús, Flordelis, acusada de ser mandante do crime, é a única que está solta por ter imunidade parlamentar.Caso O pastor Anderson do Carmo foi morto com 30 tiros na porta de casa em 16 de junho do ano passado. Na quarta audiência sobre a morte do pastor Anderson do Carmo na sexta-feira (11) foram ouvidas 14 testemunhas, sendo 10 de defesa e outras quatro de acusação. Entre elas estava o pai da vítima, Jorge de Souza. As investigações, que na primeira fase apontaram dois filhos do casal como autores do crime, agora julga os autores intelectuais do crime. Segundo a Polícia Civil, além da execução, Flordelis e família teriam tentado envenenar Anderson por, pelo menos, um ano com veneno para ratos.*Sob supervisão de PH Rosa