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Flordelis presta depoimento à Justiça sobre morte de marido

Todos os réus prestarão depoimento e a parlamentar será a primeira. Deputada é acusada de ser a mandante do crime, segundo as investigações

Rio de Janeiro|Raíza Chaves, do R7*, com Felipe Batista e Jefferson Monteiro, da Record TV Rio

Deputada chegou nervosa na audiência nesta sexta
Deputada chegou nervosa na audiência nesta sexta

A deputada federal Flordelis foi ouvida nesta sexta-feira (18), sobre a morte do pastor Anderson do Carmo, no Fórum de Niterói, na região metropolitana do Rio. Na audiência, todos os 11 réus vão prestar depoimento.

A parlamentar chegou ao local aparentando nervosismo e foi a primeira a falar.

Na audiência, a Juíza Nearis dos Santos questionou a demora no pedido de socorro do pastor e a questão da arma que o Flávio tinha. Flordelis disse que ele fazia um curso de tiro por uma questão pessoal e que sofria ameaças.

Além disso, questionou sobre o relacionamento do Flávio com o pastor, que respondeu ter sido normal e bom.


Sobre o envenenamento, a deputada afirmou Anderson do Carmo colocava a própria comida no prato e negou ter acrescentado veneno na bebida do pastor. 

Ao ser questionada sobre a mensagem de Lucas que ameaçava o pastor, a deputada contou ter mostrado para Anderson do Carmo. Segundo ela, a vítima disse que iria resolver sem o auxílio da polícia.


Entre os reús, Flordelis, acusada de ser mandante do crime, é a única que está solta por ter imunidade parlamentar.

Caso


O pastor Anderson do Carmo foi morto com 30 tiros na porta de casa em 16 de junho do ano passado.

Na quarta audiência sobre a morte do pastor Anderson do Carmo na sexta-feira (11) foram ouvidas 14 testemunhas, sendo 10 de defesa e outras quatro de acusação. Entre elas estava o pai da vítima, Jorge de Souza.

As investigações, que na primeira fase apontaram dois filhos do casal como autores do crime, agora julga os autores intelectuais do crime.

Segundo a Polícia Civil, além da execução, Flordelis e família teriam tentado envenenar Anderson por, pelo menos, um ano com veneno para ratos.

*Sob supervisão de PH Rosa

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