Forças Armadas fazem operação na zona norte do Rio com 3.900 oficiais
Policiais civis e militares também participam de operação, cumprindo mandados de prisão e realizando bloqueios para evitar fuga de criminosos
Rio de Janeiro|Diego Junqueira, do R7

Quase 4.000 homens das Forças Armadas, da Polícia Militar e da Polícia Civil do Rio de Janeiro realizam nesta terça-feira (27) uma operação no Complexo do Lins, zona norte da cidade, como parte da intervenção federal na segurança pública do Estado.
O objetivo da operação, segundo o CML (Comando Militar do Leste), é fazer o cerco, estabilizar a área e desobstruir vias.
Os policiais civis cumprem mandados de prisão e os policiais militares bloqueiam vias para evitar a fuga de criminosos e impedir roubos de cargas e veículos.
Participam da ação 3.900 homens, sendo 3.400 militares, 150 policiais militares e 350 policiais civis, com o apoio de blindados, aeronaves e equipamentos de engenharia.
"Algumas ruas e acessos na região poderão ser interditados e setores do espaço aéreo poderão ser controlados, oportunamente, com restrições dinâmicas para aeronaves civis. Não há interferência nas operações dos aeroportos", informa o CML em nota.
Por conta da operação, a estrada Grajaú-Jacarepaguá está interditada, nos dois sentidos, desde às 6h. O COR (Centro de Operações da Prefeitura) orienta que os motoristas optem pela Linha Amarela ou pelo Alto da Boa Vista.
Segurança reforçada
A operação no Lins acontece um dia após o Comando Militar do Leste dar início ao reforço no patrulhamento de áreas de grande circulação do Rio.
Segundo o Comando, responsável pelas operações da intervenção federal na segurança pública, o patrulhamento vai ocorrer principalmente nas zonas norte e sul e parte da região central da cidade, em parceria com a Secretaria de Estado de Segurança.
Na última terça-feira (20), o chefe de comunicação social do CML, tenente-coronel Frederico Cinelli, informou que as Forças de Segurança deixarão a Vila Kennedy dentro de duas ou três semanas, comunidade considerada "laboratório" da intervenção. A ocupação, sob o comando do interventor federal general Braga Netto, já dura cerca de um mês. Segundo Cinelli, a saída será gradual.