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Garotinho vai à delegacia depor sobre suposta agressão em presídio

Polícia Civil vai investigar se cela de ex-governador foi invadida

Rio de Janeiro|Da Record TV Rio, com Agência Brasil

Garotinho foi preso na quarta-feira (22) pela PF
Garotinho foi preso na quarta-feira (22) pela PF Garotinho foi preso na quarta-feira (22) pela PF

O ex-governador Anthony Garotinho foi levado para a delegacia de Bonsucesso (21ª DP), na zona norte do Rio, para prestar depoimento na tarde desta sexta-feira (24). Segundo informações preliminares, ele teria alegado que foi agredido dentro do presídio de Benfica. A Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) ainda não confirmou se a cela dele foi invadida.

Segundo a Polícia Civil, uma investigação vai apurar a suposta agressão ou se o ex-governador se lesionou de propósito. De acordo com investigadores da unidade, ele está pedindo transferência para outra prisão.

A polícia disse ainda que Garotinho será encaminhado para exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal. “A polícia vai requisitar as imagens do presídio para análise. As investigações seguem para apurar os fatos”, diz a corporação em nota.

Garotinho foi preso na quarta-feira (22) junto com a mulher, Rosinha, acusado da prática dos crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais. Eles estão presos na cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica.

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O R7 entrou em contato com a assessoria de Garotinho, mas eles não quiseram se pronunciar sobre a suposta agressão sofrida por ele.

Anthony Garotinho e a mulher, Rosinha Garotinho, foram presos pela Polícia Federal na quarta-feira (22). Os pedidos de prisão foram feitos pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que apura a arrecadação de dinheiro ilícito para o financiamento de campanhas do grupo político do casal em Campos dos Goytacazes (RJ). Eles estão detidos na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, zona norte do Rio.

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Segundo a Polícia Federal, Garotinho, a mulher e outras seis pessoas são acusadas dos crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais.

Em nota, a PF diz que as investigações, conjunta com o Ministério Público Estadual, identificaram "elementos que apontam que uma grande empresa do ramo de processamento de carnes firmou contrato fraudulento com uma empresa sediada em Macaé/RJ para prestação de serviços na área de informática. Suspeita-se que os serviços não eram efetivamente prestados e que o contrato de aproximadamente R$ 3 milhões serviria apenas para o repasse irregular de valores para utilização nas campanhas eleitorais".

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Ainda de acordo com a nota da PF, "outros empresários também informaram à PF que o ex-governador cobrava propina nas licitações da prefeitura de Campos, exigindo o pagamento para que os contratos fossem honrados pelo poder público daquele município. Um ex-secretário municipal também foi preso. Os presos serão encaminhados ao sistema prisional do estado, onde permanecerão à disposição da Justiça".

A defesa de Garotinho afirma que o político está sendo “vítima de perseguição desde que denunciou o esquema do governo Cabral na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) e as irregularidades praticadas pelo desembargador Luiz Zveiter”.

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