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Governo Federal adianta recurso de R$ 90 milhões para Saúde no Rio

Prefeito Marcelo Crivella disse que municípios não conseguem sobreviver sem ajuda financeira da União em meio à crise provocada pela pandemia 

Rio de Janeiro|Do R7

Senador Flávio Bolsonaro visitou hospital de campanha
Senador Flávio Bolsonaro visitou hospital de campanha

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, confirmou que o município recebeu, nesta sexta-feira (10), uma ajuda financeira de quase R$ 90 milhões do governo federal para investir na área da Saúde em meio à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Durante a visita do senador Flávio Bolsonaro às obras do hospital de campanha do Riocentro, na zona oeste, montado para atender cerca de 500 pacientes em tratamento contra a covid-19, Crivella explicou que o auxílio é um adiantamento de verbas do Ministério da Saúde para criar leitos.

"Com a queda de arrecadação prevista para 1,6 bilhão este ano por conta da diminuição da atividade econômica, com certeza, o Rio de Janeiro, acho que nenhum município do Brasil, poderá sobreviver sem a ajuda da União. A gente também começa a pensar nas preocupações do presidente da República. Por isso, aqui no Rio, nunca fizemos um lockdown. Porque é necessário manter a atividade econômica, pelo menos as essenciais. Hoje, a notícia que tivemos é que a nossa curva [de casos da covid-19] não está perto da previsão pessimista e, sim, da otimista, levando em consideração o número de casos de internação, CTI e óbitos. Então, estamos tentando equilibrar atividade econômica e isolamento social", disse o prefeito.

Por outro lado, o senador Flávio Bolsonaro destacou que municípios e Estados precisam equilibrar as contas porque "uma hora os recursos do governo federal vão acabar". 


"Faz parte do plano do governo federal de enviar ajuda na área da Saúde para todos os municípios. Se não fosse o dever de casa que o governo fez no ano passado aprovando a Reforma da Previdência, se não fosse o presidente Bolsonaro reduzir os gastos, enxugar a máquina pública, nesse momento de crise não seria possível dar o mínimo de fôlego para ajudar os demais entes. Mas é importante dizer que a União não é um banco que todo mundo vai chegar batendo à porta precisando dinheiro e vai ter. Uma hora esses recursos vão acabar. Então, é importante que cada prefeito, governador faça seu dever de casa também para enxugar as despesas nesse momento e concentrar os esforços na superação da crise. De acordo com os números do ministro Paulo Guedes, é quase R$ 1 trilhão disponibilizado para ajudar nessa crise da saúde", afirmou o senador.

Respiradores importados da China

O senador Flávio Bolsonaro disse que está envolvido na intermediação da conversa com o general Braga Netto, chefe do Gabinete de Crise, com intenção de reunir esforços para trazer da China os 800 respiradores comprados pelo Rio no ano passado e que agora serão essenciais para atender pacientes com a covid-19. 

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