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Intervenção no Rio vai a votação no Congresso; veja o rito

Câmara dos Deputados deve analisar decreto já nesta segunda (19) e, no dia seguinte, o texto chega ao Senado Federal

Rio de Janeiro|Do R7

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Temer assina intervenção ao lado de Maia e Pezão
Temer assina intervenção ao lado de Maia e Pezão

A intervenção na Segurança Pública do Rio de Janeiro deverá seguir um rito no Legislativo. A expectativa é de que Câmara dos Deputados comece a analisar o decreto do presidente da República, Michel Temer, já na segunda-feira (19), com o Senado executando a votação na terça-feira (20).

Confira o rito passo a passo:


1. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou para às 19h da segunda-feira a análise do decreto do presidente Michel Temerque trata da intervenção na Segurança Pública do Rio. A expectativa é de que o Senado também vote no dia seguinte.

2. A exemplo de medidas provisórias, o decreto passa a vigorar na data da sua publicação, sem a necessidade de aprovação prévia do Congresso. No entanto, caso a Câmara ou o Senado rejeite o texto, ele tem seus efeitos suspensos.


3. O decreto da intervenção será apreciado como projeto de decreto legislativo. Como a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) — que seria a primeira a analisar o texto — não foi constituída ainda neste ano, a matéria vai direto ao plenário e não precisa de requerimento de urgência para ser apreciada como prioridade. Maia ainda vai designar um relator para apresentar um parecer no plenário.

4. Para votar o decreto de intervenção é necessária a presença de 257 deputados em plenário. A matéria tem de ser aprovada pela maioria dos presentes e o texto não pode sofrer alterações. Se o projeto for rejeitado na Câmara, o tema nem sequer seguirá ao Senado.


5. Um dos pontos polêmicos apontado por consultores técnicos do Congresso, que pode se tornar dor de cabeça para o governo na Justiça, é que o Conselho da República — previsto na Constituição para deliberar sobre intervenção federal, estado de defesa, estado de sítio e questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas — não foi ouvido sobre a intervenção na segurança pública do Rio.

O conselho é constituído por seis cidadãos brasileiros natos, com mais de 35 anos, que ainda não foram indicados. Além deles, o conselho também é composto pelo presidente da República, os presidentes da Câmara e do Senado, os líderes da maioria e da minoria da Câmara.

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