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Justiça atende a pedido da defesa de Jairo e suspende audiência sobre morte de Henry Borel

Defesa do ex-vereador, acusado de homicídio qualificado do menino, afirma que evidências foram ocultadas dos advogados 

Rio de Janeiro|Victor Tozo, do R7*, com Record TV

Audiência sobre morte de Henry foi suspensa
Audiência sobre morte de Henry foi suspensa

A Justiça do Rio de Janeiro suspendeu, nesta segunda-feira (21), a próxima audiência do julgamento da morte do menino Henry Borel, que estava marcada para o dia 16 de março. A medida atende a um pedido da defesa de Jairo Santos Souza Júnior, acusado do homicídio qualificado da criança, que alegou haver ocultação de provas do caso.

A determinação do desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto impede que a sessão ocorra até que o habeas corpus solicitado pelos advogados de Jairinho seja julgado pela 7ª Câmara Criminal, o que, segundo o magistrado, deve ocorrer no dia 22 de março.

No requerimento de suspensão da audiência, a defesa do ex-vereador afirmou que apenas "nos últimos dias" teve acesso a provas que, de acordo com os representantes, seriam "imprescindíveis e materiais" sobre a morte de Henry.

Os advogados disseram que uma dessas evidências seria um exame de raio X do menino feito no dia de sua morte. Para eles, o documento foi ocultado da defesa de forma "deliberada" e tem o poder de desconstruir constatações do laudo de necropsia de Henry.


Além disso, os representantes alegaram que a necropsia foi feita em desacordo com padrões técnicos internacionais e que o documento não possui fotografias nem a pesagem dos órgãos. Também afirmaram que houve extração de tecidos para análise toxicológica, mas que o laudo nunca foi anexado aos autos do processo.

A juíza Elizabeth Machado Louro, responsável pelo julgamento de Jairinho e Monique Medeiros, mãe do menino, já havia negado um pedido dos advogados do ex-vereador para que os laudos de dois peritos fossem avaliados.


De acordo com a defesa, os documentos teriam falhas técnicas e um dos profissionais responsáveis teria agido de forma parcial por supostamente haver indícios de amizade com um dos delegados que conduzia a investigação.

Na última audiência sobre a morte do menino, Jairinho falou por apenas dez minutos e se recusou a depor. Exigiu um exame toxicológico e imagens de câmeras de segurança do Instituto Médico-Legal para onde o corpo de Henry foi levado, além de imagens do hospital e do resultado do exame de raio X feito na criança.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira 

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