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Justiça condena homem que esfaqueou a ex-namorada a caminho do trabalho no Rio

Felipe Mariotti Gomes da Silva recebeu uma pena de 16 anos de prisão por tentativa de feminicídio

Rio de Janeiro|Do R7

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Homem foi condenado por esfaquear ex-namorada
Homem foi condenado por esfaquear ex-namorada

O 2º Tribunal do Júri da Capital condenou o homem que atacou a facadasa ex-namorada, que estava a caminho do trabalho, no Rio de Janeiro. Felipe Mariotti Gomes da Silva recebeu pena de 16 anos de prisão, por tentativa de feminicídio, na última quinta-feira (29). 

O crime ocorreu em julho de 2021. Felipe já estava separado da jovem, com quem tem uma filha, quando a abordou com uma faca e obrigou a vítima a entrar no veículo.


Ao tentar fugir e pular do automóvel, a jovem foi golpeada ao menos nove vezes. Ela foi socorrida e levada ao hospital na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.

“A vítima foi atingida por múltiplos golpes de faca em região extremamente sensível do corpo, próxima a órgãos vitais. Ademais, a ofendida teve que ser admitida em setor de emergência e, posteriormente, transferida para hospital de maior porte para que fosse submetida a procedimentos de urgência. Por fim, ressalta-se que a vítima permaneceu internada por período total aproximado de 15 dias, nas três unidades de saúde em que foi internada, inclusive em setores de terapia intensiva, em razão de seu grave quadro de saúde”, narrou um trecho da sentença.


O MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) informou que a 1ª Promotoria de Justiça, ainda que satisfeita com a condenação, vai pedir o aumento da pena do réu.

“Acreditamos que os jurados atuaram com consciência de uma sociedade civilizada que já não suporta mais os índices alarmantes de feminicídio no estado”, ressaltou a promotora de Justiça Simone Sibilio do Nascimento, titular da 1ª Promotoria de Justiça Junto ao II Tribunal do Júri da Capital, mencionando também em sua fala “a covardia e brutalidade do acusado contra uma mulher, uma filha pequena e projetos de vida para seguir”.


A promotora expôs aos jurados todo o ciclo de violência no qual estava inserida a vítima, inclusive com registros anteriores, e afirmou que o feminicídio representou um crescente da violência que já estava sendo anunciada com os fatos já registrados.

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