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Justiça mantém prisão de 159 suspeitos de integrar milícia no Rio

Grupo foi preso em operação da Polícia Civil contra milicianos em Santa Cruz, no último sábado (7); Eles estão no Complexo de Bangu

Rio de Janeiro|Jaqueline Suarez, do R7*

Presos participavam de festa em sítio na zona oeste do Rio de Janeiro
Presos participavam de festa em sítio na zona oeste do Rio de Janeiro

O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) manteve a prisão preventiva dos 159 suspeitos de participar de uma milícia na zona oeste da cidade. O grupo foi preso durante uma festa em Santa Cruz, zona oeste da cidade, no último sábado (7). A decisão da Justiça foi anunciada na madrugada desta quarta-feira (11).

A audiência foi realizada no Fórum Central pelo sistema de videoconferência e durou quase 15 horas. Todos os custodiados, segundo o TJ, foram representados por advogados ou pela Defensoria Pública.

Por conta do grande número de presos, eles foram divididos em grupos de 20 pessoas para serem apresentados à juíza. Todos os 159 estão presos preventivamente no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, também na zona oeste do Rio.

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O Plantão Judiciário converteu a prisão em flagrante dos acusados em preventiva ainda durante o fim de semana da operação.

"Importante frisar que, embora muitos envolvidos relatem que apenas se encontram participando de uma festa paga, os relatos dos policiais se apresentam de forma homogênea quando declaram que não havia qualquer tipo de bilheteria ou profissionais ligados à realização de eventos, pelo contrário, o que se viu foram homens armados de fuzis, aparentemente, realizando a segurança e controle de acesso ao local", destacou a decisão.


No sítio onde a festa acontecia foram apreendidas 24 armas (fuzis, pistolas e revólveres), granadas, 76 carregadores e 1.265 munições, além de onze carros roubados.

Vigília de familiares


Durante a madrugada, familiares e amigos dos presos fizeram uma vigília em frente ao Tribunal de Justiça, na região central do Rio de Janeiro.

Parentes de vários suspeitos negam que eles pertençam à milícia. Eles alegam que os familiares estavam apenas participando da festa, que incluía shows de bandas de pagode, era aberta ao público e o ingresso custava apenas de R$ 10.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Raphael Hakime

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